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POLÍTICA

Líder do PT na Câmara diz que Motta não pautará anistia esta semana

Líder do PT diz que votação sobre anistia aos envolvidos na tentativa de golpe não ocorrerá nesta semana e critica movimentações da oposição

3 setembro 2025 - 10h20Redação
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que Hugo Motta não deve pautar anistia nesta semana
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que Hugo Motta não deve pautar anistia nesta semana - (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta terça-feira (2) que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não incluirá na pauta desta semana a proposta de anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Segundo Lindbergh, apesar da pressão do PL e de setores da oposição, a discussão será adiada.

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“Conversei com Hugo Motta e a pauta será tranquila nesta semana. A anistia não será debatida agora”, disse o deputado, citando que outros projetos, como os relacionados à fome e ao INSS, estão previstos para votação. Ele também lembrou que o julgamento do núcleo da tentativa de golpe, com Jair Bolsonaro (PL) entre os réus, está em andamento no Supremo Tribunal Federal, e que qualquer interferência seria indevida.

Lindbergh criticou articulações da oposição para retomar o tema após o julgamento, mencionando a visita do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a Bolsonaro, e ações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo o deputado, a anistia é inconstitucional, independentemente do momento: “Crimes contra o Estado democrático de direito não podem ser anistiados. Leitura de fala do ministro Barroso como aval é equivocada.”

O líder petista ainda apontou que lideranças bolsonaristas estão buscando transformar o tema em capital político, ligando a pauta à futura candidatura presidencial de Tarcísio. “Há uma articulação de vários partidos, não só do PP e União Brasil. Alguns querem usar a anistia como moeda de troca para consolidar uma candidatura”, afirmou.

Conforme divulgado pelo Estadão, o Centrão trabalha para aprovar a anistia a Bolsonaro, mas condiciona o apoio à campanha presidencial de Tarcísio.

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