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Operação SOS Saúde

Kemp pede rescisão de administração terceirizada em Hospital Regional de Ponta Porã

Deputado Pedro Kemp também pediu revisão de autorização para terceirização de outros hospitais

5 agosto 2021 - 10h29Fernanda Kintschner
O deputado Pedro Kemp (PT)
O deputado Pedro Kemp (PT) - (Foto: Luciana Nassar)
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Com a Operação da Polícia Federal, SOS Saúde, investigando irregularidades na gestão do Instituto Gerir, empresa terceirizada pelo Governo do Estado para administrar o Hospital Regional de Ponta Porã, o deputado Pedro Kemp (PT) apresentou indicação ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pedindo a rescisão contratual da mesma.

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Durante fala na sessão ordinária desta quinta-feira (5), o deputado também pediu para que fosse reconsiderada a decisão de autorização de terceirizar as administrações dos hospitais regionais de Mato Grosso do Sul, aprovada por força de lei estadual desde 2015.

“Com essa autorização, logo em 2016 ocorreu a primeira terceirização em Ponta Porã e depois uma série de tratativas para outros hospitais. Estamos então pedindo que o Governo do Estado reveja isso. Primeiro porque sabemos que nenhuma instituição social, empresa privada, vai assumir sem lucro. Não fará por caridade. Sai muito mais caro transferir a administração para uma entidade dessas do que administrar diretamente, porque além de custear os serviços hospitalares, a empresa vai ter que ter uma forma de sobrevivência e irá cobrar por isso”, ressaltou.

O parlamentar disse acreditar que o Estado pode e deve racionalizar os recursos e administrar diretamente, investindo nos servidores efetivos, realizar novos concursos e fazer uma administração séria e responsável. Ainda segundo Kemp, à época da terceirização em Ponta Porã seu gabinete recebeu um dossiê sobre as irregularidades do Instituto Gerir em outros estados e alertou o Governo de Mato Grosso do Sul sobre o “histórico de problemas”.

“Ontem a Receita Federal, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União desencadearam essa operação com a finalidade de desarticular a organização criminosa especializada. Estão investigando dispensa irregular de licitação, peculato e falsificação de documentos. O Instituto contratava outras empresas de pessoas ligadas à administração do hospital para desviar recursos públicos. Em torno de R$ 1 bilhão foram pagos pelo Estado. Isso tudo está sendo estudado”, finalizou Kemp.

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