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Nesta terça-feira (3), a Justiça Eleitoral deu luz verde para a candidatura de Camila Jara (PT) à Prefeitura de Campo Grande, consolidando-a como uma das figuras na corrida eleitoral de 2024. A decisão foi assinada pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto, da 8ª Zona Eleitoral, e publicada no Divulgacand, o sistema oficial de registro de candidaturas. Sem surpresas, o Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se favoravelmente, e nenhum pedido de impugnação foi apresentado.
Aos 30 anos, Camila Jara já acumula uma trajetória política significativa. Ela começou como vereadora em Campo Grande e atualmente é deputada federal, conhecida por suas bandeiras sociais e progressistas. Agora, busca dar um passo maior ao concorrer ao executivo municipal, carregando consigo o apoio da Federação Brasil da Esperança (Fé Brasil), que une PT, PC do B e PV. Como vice, escolheu um nome de peso na política sul-mato-grossense: Zeca do PT, ex-governador do estado por dois mandatos e atual deputado estadual.
A campanha de Camila promete mexer nas estruturas, tanto nas ideias quanto no estilo. Com um discurso que alia crítica social e propostas práticas, ela defende a reativação do restaurante popular e a criação do programa “Renda Básica Cidadã”, inspirado no Bolsa Família, mas voltado para atender quem ficou de fora do programa federal. Em tempos de inflação e desigualdade em alta, essa proposta visa garantir uma rede de apoio emergencial às famílias mais vulneráveis.
No campo da mobilidade urbana, uma das questões mais sensíveis em Campo Grande, Camila propõe melhorar a frequência dos ônibus, ampliar a malha cicloviária e garantir calçadas acessíveis, mirando em uma cidade mais inclusiva e com transporte público eficiente. Seu plano mais ambicioso, no entanto, é a implementação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para conectar as principais vias da cidade, reduzindo o trânsito e oferecendo uma alternativa moderna e sustentável.
A saúde pública, sempre um tema crucial, também está no centro de suas propostas. Camila quer criar um Complexo Hospitalar Municipal, expandir os serviços de saúde mental e aumentar o número de leitos de UTI, apostando em uma estrutura que possa dar respostas mais eficazes às necessidades da população.
