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CASO JOICE HASSELMAN

Joice Hasselmann desconfia que senador possa ter lhe agredido em apartamento

"Vou acionar Conselho de Ética contra um senador, fazer um boletim de ocorrência contra ele", afirmou Joice, sem citar nomes e o motivo da representação na comissão do Senado

26 julho 2021 - 16h20Da Redação
A deputada foi durante agredida
A deputada foi durante agredida - (Foto: Reprodução)

A situação envolvendo a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) continua. A parlamentar que relata ter sofrido um atentado, afirmou, nesta segunda-feira (26), que prestará um boletim de ocorrência e acionará o Conselho de Ética contra um senador.

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“Vou acionar Conselho de Ética contra um senador, fazer um boletim de ocorrência contra ele”, afirmou Joice, sem citar nomes e o motivo da representação na comissão do Senado.

A parlamentar presta, durante o período da tarde, o terceiro depoimento sobre o episódio, que ocorreu no sábado (17). Joice criticou, ainda, a PF (Polícia Federal).

“Eu já disse que a Polícia Federal, desde que houve a intervenção do presidente da República na Polícia, que gerou a saída do Sergio Moro, me desculpa, eu não posso confiar, não é na instituição, mas não posso deixar de desconfiar que o Planalto, que me tem como inimigo, possa fazer uma manipulação das coisas”, disse.

“Então se o Ministério Público entender que a PF tem que ser chamada, vai acionar. Está nas mãos do Ministério Público. Eu trouxe todas as cópias aqui”, completou.

A parlamentar, antiga aliada e hoje desafeto de Bolsonaro, contou que “está bem melhor”. “Consegui fazer um curativo novo no queixo, então já saiu bastante infecção, mas agora já dá para iniciar um processo de cicatrização.”

O caso - Hasselman relatou que sofreu fraturas no rosto e na coluna em um incidente ocorrido em seu apartamento funcional em Brasília. De acordo com o texto, a deputada “acordou já caída no chão do corredor, entre o quarto e o banheiro, com o rosto em uma poça de sangue, sem saber exatamente o que aconteceu”.

Do chão, ela conseguiu chamar o marido – o neurocirurgião Daniel França, que estava no apartamento, mas tinha dormido em outro quarto – para socorrê-la e prestar os primeiros socorros. A parlamentar descarta participação do companheiro no suposto atentado. Neste domingo (25), em entrevista coletiva, o médico negou a acusação. "Eu jamais agredi ninguém, eu não tenho motivo pra fazer isso, eu jamais faria isso", afirmou.

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