O senador Jaques Wagner (PT-BA) confirmou que buscará a reeleição ao Senado nas eleições de 2026. O anúncio foi feito nas redes sociais, onde o petista declarou estar “candidatíssimo” a mais um mandato, reafirmando seu compromisso com a Bahia e com o Brasil.
“Eu sou candidatíssimo à reeleição no Senado Federal para continuar servindo à Bahia e ao Brasil”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).
Além de confirmar sua intenção de permanecer no Congresso, Wagner também comentou sobre a movimentação de outros nomes da base do governo Lula interessados na disputa pelas duas vagas baianas ao Senado. Entre eles, estão o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o senador Angelo Coronel (PSD).
“Temos um bom problema, que são 3 candidatos para 2 vagas, mas eu posso garantir que o grupo não vai rachar. Temos muita história e somos uma família política que tem feito muito bem à Bahia e tem muito currículo para apresentar. Nós vamos chegar num denominador comum!”, afirmou o senador.
Apesar do número limitado de vagas disponíveis para o Senado, Wagner demonstrou confiança na coesão do grupo. O PT e os partidos aliados têm trabalhado juntos nas principais disputas eleitorais no estado e devem buscar consenso antes da formação da chapa final.
O comentário do senador sinaliza a estratégia da base governista de manter a unidade para fortalecer a disputa contra adversários da oposição, como o ex-ministro João Roma (PL).
Uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada pela CNN Brasil no fim de setembro, mostra o ministro Rui Costa liderando as intenções de voto com 26%, seguido de Angelo Coronel (17%) e João Roma (11%). A pesquisa, no entanto, não incluiu Jaques Wagner entre os nomes avaliados.
O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 19 de setembro, com 1.200 eleitores da Bahia. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Cenário eleitoral na Bahia começa a se desenhar - Mesmo com a ausência de Wagner na pesquisa, o cenário já indica uma disputa competitiva pelas duas vagas ao Senado. Outros nomes que aparecem na sondagem incluem:
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Adolfo Viana (PSDB) – 6%
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Aroldo Cedraz (sem partido) – 6%
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Márcio Marinho (Republicanos) – 6%
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Nulo/Branco – 17%
Com ainda mais de um ano até o início oficial da campanha, é provável que novas articulações e alianças definam os nomes que estarão na disputa.
