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EX-PRESIDENTE

Jair Bolsonaro pede 'pacificação' em nota de repúdio à tentativa de atentado em Brasília

Ex-presidente qualificou ocorrido como 'fato isolado' e motivado por 'perturbações' de saúde mental, pedindo por 'pacificação nacional'

14 novembro 2024 - 18h20
Sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar do Distrito Federal na noite desta quarta-feira, 13
Sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar do Distrito Federal na noite desta quarta-feira, 13 - (Foto: Wilton Junior/Estadão)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou na manhã desta quinta-feira, 14, uma nota de repúdio ao atentado em Brasília (DF). Na noite desta quarta-feira, 13, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após provocar a explosão de seu carro e lançar bombas contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). O crime é investigado pela Polícia Federal em colaboração com as polícias do DF.

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O texto publicado pelo perfil no X (antigo Twitter) do ex-presidente lamenta o ocorrido, tratando-o como "fato isolado" e motivado por "perturbações na saúde mental" do autor do ataque. A nota de Bolsonaro ressalta o "papel fundamental" das instituições políticas e pede por uma "pacificação nacional".

"Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente", diz a nota publicada pelo perfil do ex-presidente. "As instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união."

Ao portal Metrópoles, Jair Bolsonaro chamou o homem que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes de "maluco" e afirmou não ter "a menor ideia" sobre quem era Francisco Luiz, sugerindo que o autor do ataque pudesse ter "deixado algo escrito ou gravado" sobre uma eventual pretensão terrorista.

A hipótese do ex-presidente é confirmada pelas publicações disponíveis nos perfis nas redes sociais de Francisco Luiz. "Pai, Tio França não é terrorista, né? (...) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13", diz um texto publicado pelo empresário horas antes de falecer, fazendo referência à data desta terça-feira.

O catarinense de 59 anos era empresário do setor de eventos e, nas eleições de 2020, se candidatou a vereador da cidade de Rio do Sul, no oeste catarinense, pelo PL, partido que, hoje, abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro. No momento da candidatura, contudo, o PL ainda não contava com Bolsonaro em seus quadros, que só se filiou à sigla de Valdemar Costa Neto em 2021.

Imagem de 'Tiü França' em campanha para vereador de Rio do Sul (SC) em 2020Imagem de 'Tiü França' em campanha para vereador de Rio do Sul (SC) em 2020 - (Foto: Reprodução)
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