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VENDA DE SENTENÇAS

Investigação sobre venda de sentenças volta para o STJ

As investigações da PF identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas "propinas" lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do STJ

10 julho 2025 - 09h01Nino Guimarães
Zanin entende que não há indícios de ligação da conduta sob suspeita de magistrados de Mato Grosso com autoridades que têm foro privilegiado no STF.
Zanin entende que não há indícios de ligação da conduta sob suspeita de magistrados de Mato Grosso com autoridades que têm foro privilegiado no STF. - (Foto: Divulgação/TJMT)

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) os autos da investigação sobre esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O ministro entende que não há indícios de ligação das condutas ilícitas com autoridades que têm foro privilegiado no STF.

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Zanin é relator da Operação Sisamnes - juiz corrupto, segundo a mitologia persa -, que investiga venda de sentenças e vazamentos de dados nos tribunais de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O esquema teria alcançado até gabinetes de ministros do STJ.

Em Mato Grosso, a Polícia Federal apura suposta influência de lobistas nas decisões tomadas pelos desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho. Eles negam irregularidades.

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