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CASA DE LEIS

Instalação de elevadores em novos edifícios para transporte de macas passa na CCJR

Proposta determina que novas construções públicas ou privadas incluam elevadores compatíveis com macas

26 junho 2025 - 10h30Christiane Mesquita
Deputados da CCJR relataram 17 matérias durante a reunião extraordinária de hoje.
Deputados da CCJR relataram 17 matérias durante a reunião extraordinária de hoje. - (Foto: Luciana Nassar)

Entre as 17 propostas relatadas pelos integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) durante a reunião extraordinária desta quinta-feira (26), foi aprovada a tramitação do Projeto de Lei 18/2025, de autoria do deputado Paulo Duarte (PSB), que obriga a instalação de elevadores para transporte de maca em edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo no Estado de Mato Grosso do Sul.

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A matéria foi relatada pelo deputado Renato Câmara (MDB), suplente de Pedrossian Neto (PSD) e recebeu parecer favorável com a incorporação da emenda substitutiva integral 001. O presidente da CCJR, deputado Caravina (PSDB), elogiou a iniciativa do autor da matéria. “Muito necessário, soube que o deputado Paulo Duarte conversou com médicos e quem lida diretamente com a realidade de resgate em prédios”.

Paulo Duarte destacou que o projeto, tornando-se lei, será válido para as edificações que serão construídas. “Esse projeto foi delineado para prédios que serão construídos ainda, a maca tem que ficar em pé as vezes, é tão simples ter no planejamento um elevador que caiba a maca”, explicou.

Renato Câmara relatou outros dois projetos, considerados inconstitucionais. O Projeto de Lei 28/2025, de autoria da deputada Lia Nogueira (PSDB), que assegura aos profissionais da saúde do sistema público de saúde do Estado do Mato Grosso do Sul o direito à meia-entrada na aquisição de ingressos para eventos artísticos, cinematográficos, teatrais e desportivos realizados em todo o Estado do Mato Grosso do Sul. E o voto de vistas ao Projeto de Lei 7/2024, de autoria do deputado João Henrique (PL), que dispõe sobre a proibição da exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados no Estado de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências. Ambas matérias seguem ao arquivo.

Caravina relatou cinco matériras durante a reunião extraordinária

O deputado e presidente da CCJR, Caravina (PSDB), relatou cinco matérias nesta quinta-feira. O Projeto de Lei 43/2025, de autoria do deputado João Henrique, que dispõe sobre a regulamentação do uso de vestimentas pelos profissionais da educação na rede pública e privada de ensino no Estado de Mato Grosso do Sul, estabelecendo normas sobre a adequação das roupas ao ambiente escolar, com foco na preservação da dignidade do cargo, da moralidade e dos bons costumes, e dá outras providências. A matéria recebeu parecer contrário e será arquivada.

O Projeto de Lei 161/2024, de autoria do deputado João Henrique, que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de banco de leite humano – BLH, nos hospitais que possuam UTI Neonatal no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, também recebeu parecer contrário e segue ao arquivo.

O Projeto de Decreto Legislativo 4/2024, de autoria do deputado João Henrique, que susta a aplicação da Resolução nº 124/SES/MS que dispõe sobre a apresentação da Declaração de Vacinação atualizada - DVA no ato da matrícula nas unidades Educacionais de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul. Recebeu parecer contrário por conter vício de iniciativa. O deputado Neno Razuk pediu vistas.

O Projeto de Lei 5/2024, de autoria do deputado João Henrique, que susta parcialmente os efeitos das Resoluções CEPE-UEMS n. 2.647/2023, n. 2.363/2021, n. 2.214/2020, n. 2.015/2018, quanto à política afirmativa destinada à reserva de vagas para travestis e transexuais, no âmbito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), foi considerado inconstitucional por unanimidade e segue ao arquivo.

Já o Projeto de Resoução 8/2025, de autoria do deputado e 2º vice-presidente da ALEMS, Zé Teixeira (PSDB), que concede o título honorífico de cidadão sul-mato-grossense a quem especifica, tramita de forma reservada e será analisado em plenário pelos demais parlamentares.

O deputado Paulo Duarte (PSB) relatou duas matérias, ambas receberam parecer contrário à tramitação na Casa de Leis e serão arquivadas. O Projeto de Lei 125/2025, de autoria do deputado João Henrique (PL), que dispõe sobre a utilização dos serviços públicos estaduais essenciais aos cidadãos por ou para objetos inanimados, como bonecas do tipo “reborn” e afins no Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências. E o Projeto de Lei 50/2025, de autoria da deputada Gleice Jane (PT), que institui a Política Pública de Educação Continuada em Prevenção à Violência de Gênero no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.

O deputado Junior Mochi (MDB), é o vice-presidente do grupo de trabalho e relatou três matérias. O Projeto de Lei 93/2025, de autoria da deputada e 3ª vice-presidente da ALEMS, Mara Caseiro (PSDB), estabelece diretrizes para a promoção da saúde nas escolas, por meio de ações de educação, prevenção e atenção à saúde dos estudantes, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, foi considerado constitucional.

Os outros dois projetos foram considerados inconstitucionais e serão arquivados. O Projeto de Lei Complementar 007/2024, de autoria do deputado Pedrossian Neto (PSD), que altera a Lei Complementar 93, de 05 de novembro de 2001 e dá outras providências, e o Projeto de Lei 40/2024, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), que estabelece diretrizes para atendimento de mulheres trabalhadoras em situação de informalidade e às trabalhadoras em situação de vulnerabilidade no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.

Neno Razuk devolveu três matéria na reunião desta quinta-feira

O deputado Neno Razuk (PL) relatou quatro matérias. O Projeto de Lei 33/2025, de autoria do deputado Jamilson Name (PL), que institui o Programa Estadual de Controle e Combate à espécie exótica Leucaena leucocephala no bioma do Pantanal e áreas de beira de córregos e dá outras providências”, recebeu parecer contrário por unanimidade e vai ao arquivo.

Neno Razuk relatou dois projetos de autoria do deputado e vice-presidente da CCJR, Junior Mochi (MDB). Ambos considerados constitucionais, tramitarão regularmente na Casa de Leis. O Projeto de Lei 251/2024, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB), que obriga as Empresas Prestadoras de Serviço Público no Estado de Mato Grosso do Sul a expedir notificação prévia, ao usuário quando forem realizar serviços como, ligação, religação, corte ou consumo final. E o Projeto de Lei 124/2025, que declara a Utilidade Pública da ONG Aliança, com sede no Município de Coxim-MS.

Por fim, o deputado relatou o Projeto de Lei 117/2025, de autoria do Poder Judiciário, que tramita de forma reservada. A matéria, que dá denominação à sala do Tribunal do Júri da comarca de Deodápolis, foi considerada constitucional e segue para análise em plenário.

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