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POLÍTICA

Hugo Motta disse que Câmara discutiria fim da escala 6x1 sem viés ideológico em 2026

Presidente da Casa afirmou que debate deverá ouvir trabalhadores e empresários e buscar equilíbrio

26 dezembro 2025 - 20h30Vanessa Araujo
Presidente da Câmara, Hugo Motta defendeu debate equilibrado sobre o fim da escala de trabalho 6x1.
Presidente da Câmara, Hugo Motta defendeu debate equilibrado sobre o fim da escala de trabalho 6x1. - (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretendia conduzir, em 2026, um debate equilibrado e sem viés ideológico sobre o possível fim da escala de trabalho 6x1 no Brasil. Segundo ele, a discussão deveria envolver tanto representantes dos trabalhadores quanto do setor empresarial.

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A declaração foi feita em entrevista à TV Câmara, na qual o parlamentar defendeu cautela e diálogo amplo sobre o tema. “Nós queríamos conduzir isso com muito equilíbrio, escutando os dois lados. Essa é uma pauta que temos que entrar o ano com a perspectiva de discutir melhor a questão da escala 6x1, sem ideologia e sem disputa política”, afirmou.

O tema ganhou força no debate nacional e passou a ser tratado como uma das principais apostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos do campo progressista para a disputa eleitoral de 2026. A proposta ganhou visibilidade inicialmente no PSOL, impulsionada pela atuação de Rick Azevedo, eleito vereador no Rio de Janeiro com a defesa do fim da escala 6x1 como principal bandeira de campanha.

Em 2024, a pauta passou a contar também com o apoio da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP). O governo federal incorporou o debate posteriormente, embora tenha rejeitado a avaliação de que teria chegado tardiamente à discussão.

No início deste mês, o Senado Federal aprovou o andamento de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da mudança na jornada de trabalho. O texto previa a redução da carga semanal de 44 para 36 horas, mantendo o limite de oito horas diárias e permitindo a organização do trabalho em até cinco dias por semana, sem redução salarial.

Para Hugo Motta, a discussão exigiria responsabilidade e amadurecimento institucional, diante dos impactos diretos na economia, no mercado de trabalho e na vida dos trabalhadores brasileiros.

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