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POLÍTICA

Haddad compara cotas nas universidades a 'reforma agrária' do ensino superior

Ministro da Fazenda falou sobre políticas de expansão e inclusão em universidades públicas durante encontro do governo com alunos da Rede Nacional de Cursinhos Populares

18 outubro 2025 - 13h10Eduardo Laguna, Elisa Calmon e Victor Ohana
O ministro Fernando Haddad fala durante encontro com os alunos da Rede de Cursinhos Populares (CPOP no Ginásio Adib Moysés Dib em São Bernardo do Campo
O ministro Fernando Haddad fala durante encontro com os alunos da Rede de Cursinhos Populares (CPOP no Ginásio Adib Moysés Dib em São Bernardo do Campo - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (18) que a reserva de 50% das vagas nas universidades públicas para alunos de escola pública equivale a uma “reforma agrária” no ensino superior brasileiro. A declaração foi feita durante um encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com estudantes da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), realizado no Ginásio Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo (SP).

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Haddad relembrou o programa de expansão das universidades públicas nos primeiros governos de Lula e destacou as políticas de cotas sociais e raciais. “Se a gente só dobrasse o número de vagas, ainda ia ficar muita gente para fora. Então, entre 2007 e 2010, reservamos 50% das vagas para alunos de escola pública. Isso foi um passo que dividiu com justiça o acesso ao ensino superior”, afirmou.

Ele também ressaltou que alunos de escolas particulares não foram prejudicados, já que o número total de vagas havia sido ampliado. Haddad defendeu a valorização de programas como o Prouni e outras políticas voltadas às universidades públicas e alertou que o desconhecimento histórico pode levar a “atalhos errados”.

Estavam presentes no evento os ministros Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

A CPOP foi criada pelo Ministério da Educação para apoiar financeiramente cursinhos pré-vestibulares populares e comunitários, com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante o encontro, o governo anunciou investimento de R$ 108 milhões em um edital que deve beneficiar até 500 cursinhos em 2026.

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