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CPI do INSS

Governo escala aliados para atuar na CPI do INSS após derrota na eleição para presidência

Paulo Pimenta e Alencar Santana serão os principais defensores do Planalto na comissão, enquanto oposição fica com comando e relatoria

22 agosto 2025 - 09h35Redação
A CPI que vai investigar as fraudes nos descontos do INSS terá como presidente o senador Carlos Viana e o deputado Alfredo Gaspar como relator
A CPI que vai investigar as fraudes nos descontos do INSS terá como presidente o senador Carlos Viana e o deputado Alfredo Gaspar como relator - (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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O governo federal já definiu seus aliados para atuar na CPI do INSS, que investiga fraudes nos descontos de aposentadorias e pensões. O Planalto contará com os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Alencar Santana (PT-SP) como seus principais defensores na comissão. A missão de ambos será garantir a maioria dos votos e reverter as derrotas políticas, após o governo perder a eleição para a presidência da CPI por 17 votos a 14.

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Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, foi escolhido para coordenar a ação da base aliada na CPI, que também contará com senadores como Rogério Carvalho (PT-SE) e Fabiano Contarato (PT-ES). Apesar de o governo possuir quatro membros titulares na comissão, terá de contar com o apoio de partidos aliados, como MDB, PSD, PSB, PDT e Podemos, para evitar derrotas em votações importantes.

O parlamentar declarou que a falta de organização levou à derrota na eleição para presidência, mas prometeu que não haverá mais falhas. “Agora vamos reunir a base, traçar uma estratégia comum e garantir que as investigações sigam de forma eficiente”, afirmou.

A CPI, presidida pelo senador Carlos Viana (PL-MG), com relatoria do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), foi criada para apurar os esquemas fraudulentos envolvendo o INSS. O governo argumenta que as falhas começaram no governo Bolsonaro, quando as regras que possibilitaram os desvios foram estabelecidas.

Paulo Pimenta afirmou que a investigação será essencial para descobrir como os servidores envolvidos chegaram aos cargos e a rede de conexões políticas que sustentava o esquema. Ele afirmou que todos os envolvidos, inclusive entidades relacionadas ao PT, como o Sindnapi, serão investigados.

Alfredo Gaspar, relator da CPI, declarou que seu foco será “seguir o dinheiro” e identificar quem deu suporte político aos desvios. Embora tenha se posicionado como político de direita, Gaspar afirmou que a investigação será apartidária e que seu objetivo é apurar os fatos com imparcialidade.

Fazem parte da CPI do INSS:

Senadores:

  • Eduardo Braga (MDB-AM);
  • Renan Calheiros (MDB-AL);
  • Carlos Viana (Podemos-MG);
  • Styvenson Valentim (PSDB-RN);
  • Omar Aziz (PSD-AM);
  • Eliziane Gama (PSD-MA);
  • Cid Gomes (PSB-CE);
  • Jorge Seif (PL-SC);
  • Izalci Lucas (PL-DF);
  • Eduardo Girão (Novo-CE);
  • Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Fabiano Contarato (PT-ES);
  • Leila Barros (PDT-DF);
  • Tereza Cristina (PP-MS);
  • Damares Alves (Republicanos-DF);
  • Dorinha Seabra (União Brasil-TO).

Deputados:

  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
  • Coronel Fernanda (PL-MT);
  • Adriana Ventura (Novo-SP);
  • Paulo Pimenta (PT-RS);
  • Alencar Santana (PT-SP);
  • Sidney Leite (PSD-AM);
  • Ricardo Ayres (Republicanos-TO);
  • Romero Rodrigues (Podemos-PB);
  • Mário Heringer (PDT-MG);
  • Beto Pereira (PSDB-MS);
  • Bruno Farias (Avante-MG);
  • Marcel van Hattem (Novo-RS);
  • Alfredo Gaspar (União Brasil-AL);
  • Duarte Jr. (PSB-MA);
  • Rafael Brito (MDB-AL);
  • Julio Alcoverde (PP-PI).
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