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22 de novembro de 2025 - 14h02
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AÇÃO JUDICIAL

MinistraGleisiHoffmann afirma que prisão do expresidente JairBolsonaro segue ritos legais

Em publicação nas redes sociais, a chefe da SRI ressalta que decisão de Alexandre de Moraes considera risco de fuga e histórico de coação da Justiça

22 novembro 2025 - 12h30Elisa Calmon e Karolina Monte
Ministra GleisiHoffmann observa a segurança institucional do País ao comentar a prisão preventiva de JairBolsonaro.
Ministra GleisiHoffmann observa a segurança institucional do País ao comentar a prisão preventiva de JairBolsonaro. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministrachefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, publicou em suas redes sociais que a prisão preventiva do expresidente Jair Bolsonaro “segue rigorosamente os ritos do devido processo legal”, observados pelo Supremo Tribunal Federal e pela ProcuradoriaGeral da República em cada fase da ação penal relacionada à tentativa de golpe de Estado no Brasil.

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Ela acrescentou que a decisão do ministro AlexandredeMoraes “está fundamentada nos riscos reais de fuga do chefe da organização golpista, na iminência do trânsito em julgado de sua condenação para cumprimento de pena”. Segundo Hoffmann, também foram considerados “os antecedentes de um processo marcado por violentas tentativas de coação da Justiça, como o tarifaço e as sanções da Magnitsky”. Para ela, “na democracia, a Justiça se cumpre”.

Além da ministra, o ministro da SecretariaGeral da Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL), saudou no X a prisão de Bolsonaro, pontuando que “ninguém está acima da democracia. Ninguém pode trair a pátria impunemente”. Ele observou que a medida deve representar “um grande marco para nossa história: Ditadura nunca mais!”.

O que está em jogo - A manifestação da ministra acaba ampliando o debate sobre o papel das instituições no enfrentamento de tentativas de ruptura democrática. Ao afirmar que os procedimentos judiciais “seguem rigorosamente” os ritos legais, o governo busca reforçar a legitimidade do processo contra Bolsonaro.
Por outro lado, a menção aos “riscos reais de fuga” e ao “histórico de coação da Justiça” amplia o enfoque da questão para além da mera técnica jurídica: tratase de reafirmar que a detenção não seria apenas preventiva, mas justificada num contexto de ameaça à ordem democrática.

Por que isso importa para o Mato Grosso do Sul e a imprensa local
Em um cenário político de polarização crescente, a tomada de posição da SRI revela como o governo federal articula sua narrativa sobre responsabilização de agentes que supostamente desafiaram o Estado de direito. Para os leitores de Mato Grosso do Sul – onde o tema da democracia e segurança institucional tem ressonância –, a reportagem informa não apenas o fato da prisão, mas o contexto institucional em que ela se insere. Assim, vai além da notícia pontual e sinaliza como Brasília avalia e comunica medidas de alcance nacional.

Em lugar de somente replicar o comunicado oficial, a matéria aqui apresenta o posicionamento da ministra sob a ótica dos fundamentos jurídicos indicados, aponta os “ganchos” políticos – como a responsabilização institucional e a reafirmação da ordem democrática – e conecta o fato ao ambiente de debate no país. Esse tratamento permite ao leitor entender por que a declaração foi feita e qual é o seu significado, e não apenas o que foi dito.

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