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MINISTRA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Gleisi Hoffman critica ameaça militar dos EUA ao Brasil em meio ao julgamento de Bolsonaro

Ministra acusa família Bolsonaro de articular pressão internacional e defende cassação do deputado Eduardo Bolsonaro

9 setembro 2025 - 20h00Agência Brasil
Gleisi Hoffman critica ameaça militar dos EUA ao Brasil em meio ao julgamento de Bolsonaro.
Gleisi Hoffman critica ameaça militar dos EUA ao Brasil em meio ao julgamento de Bolsonaro. - (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)
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A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, criticou nesta terça-feira (9) a declaração do governo dos Estados Unidos que indicou possibilidade de uso do “poder militar” em retaliação ao Brasil em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente Donald Trump não hesitaria em usar “meios militares” para defender a liberdade de expressão globalmente, mas disse que não há ações adicionais contra o Brasil previstas.

Em postagem nas redes sociais, Gleisi afirmou que a situação representa “o cúmulo da conspiração da família Bolsonaro contra o Brasil”, referindo-se à articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro para que os EUA sancionem o país.

“Não bastam as tarifas sobre nossas exportações e as sanções ilegais contra ministros do STF e suas famílias. Agora ameaçam invadir o Brasil para livrar Jair Bolsonaro da cadeia. Isso é totalmente inadmissível”, declarou a ministra, que defendeu ainda a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro.

Ela acrescentou que a alegada defesa da “liberdade de expressão” pelos EUA na verdade protege a liberdade de mentir, coagir a Justiça e conspirar contra o Estado de Direito, crimes pelos quais Bolsonaro e seus cúmplices estão sendo julgados.

Julgamento no STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retomou nesta terça o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus envolvidos na trama golpista. Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino votaram pela condenação. A sessão foi suspensa e será retomada nesta quarta-feira (10) para os votos dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

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