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04 de dezembro de 2025 - 12h20
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POLÍTICA

Gleisi diz que Brasil teve menor nível de pobreza da história em 2024

Ministra afirma que Conselhão entrega propostas estruturantes e cita avanço na justiça tributária com isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

4 dezembro 2025 - 12h00Luiz Araújo, Gabriel Hirabahasi e Mateus Maia
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann.
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. - (Foto: Wilton Junior/Estadão)

Durante a abertura da 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), nesta quinta-feira (4), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Brasil registrou, em 2024, "o menor nível de pobreza e desigualdade da série histórica". A fala foi feita antes da apresentação oficial, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de um conjunto de propostas estruturantes elaboradas pelo chamado "Conselhão".

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Entre os destaques das propostas estão o anteprojeto da Lei Geral de Direito Internacional Privado e a estratégia nacional de compras públicas sustentáveis, que deve embasar um futuro decreto presidencial.

Gleisi ressaltou que, em dois anos, o governo conseguiu “resgatar milhões de brasileiros e brasileiras lançados à miséria” e atribuiu os resultados a uma combinação de políticas públicas: crescimento econômico, geração de empregos, valorização do salário mínimo e ampliação dos programas de transferência de renda.

A ministra também mencionou a redução do preço dos alimentos como prioridade, destacando o Plano Safra de 2024 como “o maior da história”, mesmo em meio ao que classificou como uma “taxa de juros que não condiz com a realidade econômica do país”.

Gleisi apontou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como uma das principais conquistas do governo, medida aprovada por unanimidade no Congresso. Segundo ela, essa política rompe com uma “tradição de privilégios e injustiça”, destacando ainda que ela foi acompanhada pela taxação de faixas mais altas de renda.

“É o primeiro passo rumo à justiça tributária”, disse Gleisi, reforçando que esse avanço abre espaço para novos debates, como a revisão da jornada de trabalho no modelo 6x1.

A ministra ainda elogiou o papel do Conselhão na elaboração de diretrizes para sistemas eletrônicos que podem reduzir fraudes e diminuir o custo do crédito no país. Para ela, essas propostas têm potencial para impulsionar ainda mais a economia com segurança e transparência.

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