
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a divulgação do vídeo que mostra a tornozeleira eletrônica violada de Jair Bolsonaro, preso na sede da Polícia Federal. A declaração foi dada após reunião do PL nesta segunda-feira (24). Para Flávio, seu pai foi “humilhado” com a exposição das imagens. Ele afirmou ainda que o ex-presidente estava sob efeito de medicamentos, o que explicaria o tom de voz registrado no vídeo, e acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “ignorar provas”.
Durante o pronunciamento, Flávio também comentou o cenário eleitoral de 2026. Disse que não será candidato à Presidência e reiterou que qualquer definição sobre a sucessão passará pelo ex-presidente.
O senador reforçou que o foco da direita agora é aprovar a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, a oposição pretende retomar o projeto de lei relatado por Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que tem caminhado para uma redução de penas, e não para uma anistia total. Flávio afirmou que não trabalha pela anistia parcial, apesar de o relator poder sugerir essa alternativa.
Após a reunião, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que o projeto deve ser votado nesta terça-feira (25).
O encontro ocorreu três dias após Jair Bolsonaro ser preso por violar a tornozeleira eletrônica enquanto cumpria prisão domiciliar.


