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Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se posicionou de forma contundente contra o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), nesta quinta-feira, 24. Em entrevista ao portal Metrópoles, o senador acusou Alcolumbre de fazer uma "defesa intransigente" do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Flávio questionou a atitude do senador, dizendo: "Quando o presidente Alcolumbre vai entender que ele não pode ficar fazendo uma defesa intransigente do ministro Alexandre de Moraes, seja por qual razão for?".

Na mesma entrevista, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou a responsabilidade de Alcolumbre, enquanto presidente do Senado, de cumprir seu papel institucional e dar atenção ao pedido de impeachment que ele protocolou contra o ministro do STF. Flávio afirmou que o Senado deve agir para garantir a imparcialidade da Justiça brasileira.
O senador Flávio Bolsonaro formalizou, no dia 23 de julho, um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. No documento, ele acusa o ministro de crimes de responsabilidade, alegando que Moraes agiu de maneira parcial e censurou manifestações políticas de seu pai, Jair Bolsonaro, e de seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em sua argumentação, o senador afirmou que as ações de Moraes não respeitam a ordem constitucional e que o Senado deve intervir para "preservar a imparcialidade do Judiciário". Segundo Flávio, os abusos cometidos por Moraes, embora revestidos de legalidade, são incompatíveis com o respeito ao devido processo legal.
Além das acusações de censura, Flávio Bolsonaro comparou o tratamento dado pela Corte a manifestações políticas de diferentes figuras públicas. Ele questionou o fato de manifestações de Eduardo Bolsonaro, ainda que intensas, serem vistas como uma ameaça, enquanto outros casos, como as declarações de Dilma Rousseff na ONU ou as viagens internacionais do advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Lula, não geraram investigações ou reações semelhantes.
Flávio finalizou suas críticas sugerindo que o Senado tem o dever de garantir o equilíbrio e a justiça, agindo de forma firme diante do que considera abusos do poder judiciário.
