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01 de dezembro de 2025 - 12h13
CPMI DO INSS

Ex-chefe do INSS é levado coercitivamente para depor à CPMI nesta segunda

Após faltar duas vezes, Jucimar Fonseca é conduzido pela Polícia Legislativa; comissão mira agora bancos envolvidos em consignados irregulares

1 dezembro 2025 - 11h20Redação
CPMI do INSS entra em nova fase e começa a ouvir ex-servidores e dirigentes de bancos investigados
CPMI do INSS entra em nova fase e começa a ouvir ex-servidores e dirigentes de bancos investigados - (Foto: Lula Marques/EBC)

A CPMI do INSS entra em uma fase decisiva nesta segunda-feira (1º), com o depoimento de Jucimar Fonseca da Silva, ex-chefe das áreas de Pagamento de Benefícios e Consignação da autarquia. Ele foi conduzido coercitivamente pela Polícia Legislativa após faltar duas vezes ao colegiado, apresentando atestados médicos em novembro. Desta vez, uma decisão judicial solicitada pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), autorizou a custódia. Jucimar estava em um local próximo a Manaus quando foi localizado.

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Viana afirmou que a oitiva é fundamental para esclarecer como operadores do esquema conseguiram movimentar grandes quantias sem barreiras e se há outros servidores da Previdência envolvidos.

A condução ocorre no momento em que a CPMI se prepara para ampliar o alcance das investigações. Após focar nos descontos associativos ilegais aplicados por sindicatos e entidades, o colegiado agora pretende mirar bancos que liberaram crédito consignado sem autorização de aposentados e pensionistas.

O relator Alfredo Gaspar (União-AL) protocolou, na sexta-feira (28), pedidos de convocação de dez presidentes de instituições financeiras investigadas. Entre eles está Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, preso no último dia 18 pela Polícia Federal na Operação Compliance Zero e solto no sábado (29). Ele é acusado de fraudar R$ 12 bilhões na venda de créditos falsos ao BRB.

Segundo o relator, o critério para escolher os executivos foi o volume de reclamações registradas no Consumidor.gov.br e na Senacon, do Ministério da Justiça. Os pedidos ainda precisam ser aprovados pelos membros da comissão.

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