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Campo-grandenses compartilham suas expectativas para as eleições de 2022

Cada pessoa deverá escolher um presidente, um governador, um deputado estadual e federal, para serem eleitos a um mandato de quatro anos

21 outubro 2021 - 11h45 Morris Fabiana e Nathalia Alcântara
População da Capital relata suas expectativas para as eleições de 2022
População da Capital relata suas expectativas para as eleições de 2022 - (Foto: Morris Fabiana)
Terça da Carne

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Em 2022 os brasileiros vão às urnas escolher quem ocupará os cargos de presidente, governador, deputados e senador do País. Assim como em outras localidades, Mato Grosso do Sul possui alguns nomes ventilando para concorrer ao cargo de governador. O portal A Crítica foi no Centro de Campo Grande ouvir a opinião da população.

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Cada pessoa deverá escolher um presidente, um governador, um deputado estadual e federal, para serem eleitos a um mandato de quatro anos. Além disso, serão dois senadores, para oito anos de mandato. No Brasil o voto é obrigatório, gerando multa para quem não comparecer às urnas ou não justificar a ausência.

Na visão da vendedora, Rosangela Neves, 42, o voto não obrigatório solucionaria inúmeras rupturas no país. “Sou totalmente contra você ser obrigada a ir votar. Já morei em outro País onde o voto não é obrigatório, e flui muito. Corrupção vai ter com o voto auditável ou da maneira que está. Sou a favor do voto não ser obrigatório, e espero um dia ver isso acontecer no Brasil”, opina.

Rosangela Neves acredita que o voto não obrigatório é a melhor opção - Foto: Nathalia Alcântara

Para ela, até o momento, não há um candidato perfeito ou ideal para concorrer às eleições. “Gostaria que tivesse um candidato que o foco fosse a educação. Acredito que a educação seja a melhor solução, um País com pessoas estudadas teria outro retorno, outra forma” explica.

Rose Modesto, Zeca do PT, André Puccinelli, Marquinhos Trad e o ex-juiz Odilon de Oliveira, são alguns dos nomes fortes que ventilam para concorrer na disputa para o governo do Estado no ano que vem. O atual secretário de infraestrutura, Eduardo Riedel, é pré-candidato ao cargo, e em entrevistas concedidas ao longo do ano de 2021, comenta sobre a atenção que já vem dando para as quedas de pontes, asfaltos e rodovias, para a recuperação nesses aspectos.

O atendente, Matheus Martins, 22, conta que vê na próxima eleição para governador uma disputa “acirrada”. “Vamos ter uma disputa um tanto quanto acirrada, estou esperando para ver as questões de propostas. Meu candidato ideal seria alguém com mais postura, que estivesse no meio do povo mostrando que está presente para fazer a diferença, para fazer as coisas pelo Estado, e não só na questão da Capital, mas no interior do Estado”, relata.

Matheus Martins em entrevista para o Portal A Crítica - Foto: Nathalia Alcântara

O autônomo, Edson Gonçalves, 50, compartilha do mesmo sentimento e carrega uma expectativa de melhoria para a próxima eleição do Estado. “Meu candidato é quem pensa mais na população. Hoje em dia é complicado ter um perfil de candidato, mas que ele tenha mente aberta, e pense na população”, explica.

Edson Gonçalves aguarda com expectativa de melhorias as eleições de 2022 - Foto: Nathalia Alcântara

A atendente, Milca Santos de Castro, 35, relata que não tem uma opinião boa em relação às eleições de 2022. “Não tenho coisas boas para falar, não sou muito fã de política. Eu não tenho expectativa nenhuma, acho que vai ficar a mesma coisa. Mas, gostaria de um candidato que lute pelo povo, que vá atrás de coisas como o auxílio. Esse seria meu candidato ideal para governador. Eu não tenho expectativa nenhuma, acho que vai ficar a mesma coisa”, comenta.

Milca em entrevista para o Portal A crítica Milca acredita que vai ficar "tudo no mesmo" - Foto: Nathalia Alcântara

Na disputa pela presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ciro Gomes (PDT), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta (DEMOCRATAS), ex-juiz Sérgio Moro (PDT), Simone Tebet (MDB), o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) são alguns dos mais cotados para a disputa presidenciável.

O motoboy, Sávio Barreto, 30, que está morando na Capital há três meses, explica que seu perfil ideal de candidato, a nível de presidência, é aquele em que os ideais se voltem para educação e criação de emprego. “Que tenha o mínimo de respeito, educação para conduzir o País, que tenha noção do que é emprego, porque o Brasil está afundado em desemprego”, ressalta.

Quem também anseia pela educação é o estudante Felipe, 23. Ele acredita que a educação e o investimento nesta área são os pontos chaves para um candidato ideal, independente do cargo. “Nenhum País vai para frente se não tiver educação. Se cortar a educação, o País vai baixar a qualidade. Eu espero que depois das eleições melhore a visão. O líder é a primeira pessoa que vai ser a referência da população. Se o líder está fazendo merda e com popularidade baixa, quer dizer que o país está fazendo a mesma coisa. Então um líder com uma boa popularidade, para voltar a imagem do Brasil, acredito que isso serve para presidência e para o Estado”.

Estudante Felipe acredita que a educação é a chave ideal para o país - Foto: Nathalia Alcântara

O estudante ressalta, que o voto auditável não é o melhor caminho. “O voto impresso é mais fácil de adulterar, posso muito bem pegar um monte de papel, o nome de um monte de gente aleatória, colocar os votos que eu quero e adulterar os envelopes. Então, até provar que aconteceu isso, a pessoa já está no poder", explica.

Mesmo a política do Brasil sendo um dos assuntos mais pautados no mundo, há aqueles que se mantêm alheios à discussão e não se importam com o futuro do País, como a body piercer Valentina, 21. Ela diz que não acompanha a política, e que não tem um candidato ideal para as eleições de 2022. “Eu vou votar nulo, não tenho expectativa após as eleições, e não acompanho”, acrescenta.

Valentina irá votar nulo em 2022 - Foto: Nathalia Alcântara

As eleições estão previstas para o primeiro domingo de outubro de 2022. A população aguarda com expectativa de melhorias e investimentos no País, e também no estado de Mato Grosso do Sul.

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