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ILUMINA PANTANAL

Em Corumbá, presidente da FIEMS destaca integração social com programa que leva luz ao Pantanal

Ilumina Pantanal envolve parceiros como Energisa, Governo do Estado e Aneel

18 fevereiro 2022 - 16h20Fabio Faria
Presidente da Fiems, Sergio Longen no evento realizado em Corumbá
Presidente da Fiems, Sergio Longen no evento realizado em Corumbá - (Foto: Divulgação/Fiems)
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Ao participar da cerimônia que marcou a entrega da primeira etapa do Ilumina Pantanal, programa que tem como objetivo promover o acesso à energia elétrica limpa e renovável para as populações que vivem no Pantanal sul-mato-grossense, o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, elogiou a iniciativa e destacou a transformação social na região. O evento foi realizado nesta sexta-feira (18), no Sindicato Rural de Corumbá.

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“Energia é tudo. Entendemos que a chegada da energia traz conhecimento para a população do Pantanal. Imagine integrar essa sociedade com informação digital, por exemplo. Modifica o perfil deles todos. Percebemos que já há uma integração na sociedade. Com certeza teremos oportunidades de industrialização nas pequenas comunidades que se formarão com a chegada da energia, com conhecimento e com ações que serão construídas”, afirmou Longen.

O Ilumina Pantanal envolve parceiros como Energisa, Governo do Estado e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A ação conta com o apoio da Eletrobrás, Ministério de Minas e Energia e do Conselho de Consumidores do MS (Concen/MS).

O governador Reinaldo Azambuja agradeceu os parceiros envolvidos no programa e destacou que a segunda fase irá beneficiar mais 600 famílias a partir de março. “Chegou a realidade sonhada há mais de um século. Criamos talvez a melhor condição de tecnologia para levar energia. Era um sonho que virou realidade. São 2.090 famílias atendidas. O ribeirinho, a dona de casa, o catador de isca, o indígena lá da Guató, o grande produtor, o pequeno e o médio produtor. É um programa democrático, que não olhou tamanho de ninguém, mas olhou pessoas. A gente atende Mato Grosso do Sul e o Pantanal como foi sonhado, prometido e dito muitas vezes. Energia no Pantanal é realidade”, destacou.

Segundo o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, os equipamentos para a implantação da segunda fase do programa já foram adquiridos e devem chegar ao Estado nas próximas semanas. Durante a cerimônia, o gestor da concessionária entregou ao governador Reinaldo Azambuja o troféu conquistado pelo Ilumina Pantanal na categoria Projeto Internacional do Ano no “Solar & Storage Live Awards 2021”, organizado pela Solar Energy UK. “Esse troféu é de melhor projeto do mundo em energia solar. Esse prêmio não é da Energisa, é do Mato Grosso do Sul, do nosso Pantanal, é da turma que está aqui hoje”, disse.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, chamou atenção para o pacote de tecnologias contidas em cada equipamento instalado para atender a população pantaneira. “Quando você vê um equipamento daqueles, com placa chinesa, bateria americana... conseguimos pegar o que tem de melhor em tecnologia do mundo e levar isso para dentro do Pantanal para atender as pessoas. Todo o trabalho foi feito olhando para a sustentabilidade, para permitir que aqueles que moram aqui consigam crescer e desenvolver suas atividades”, salientou.

O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, falou do orgulho como gestor público em ver os benefícios trazidos à população pantaneira por meio do programa. “A população que antes vivia no escuro, hoje tem geladeira, ponto de iluminação em casa. Não é só levar conforto, é levar dignidade e respeito às pessoas. Tenho satisfação de ver os resultados desse programa pioneiro no mundo todo”, finalizou.

Sobre o projeto Ilumina Pantanal

Famílias que vivem na região pantaneira recebem um kit de geração de energia solar, formado por quatro placas fotovoltaicas e uma bateria de lítio, além de tomadas e lâmpadas em LED. Algumas casas receberam também geladeiras novas.

A iniciativa de levar energia elétrica para uma das regiões mais remotas do país nasceu após mais de cinco anos de pesquisas, considerando a preservação do bioma que é Patrimônio Natural da Humanidade.

Com as informações da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul

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