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ELEIÇÕES 2022

Eduardo Riedel: "Eu não estou disputando eleição para ver quem é mais bolsonarista"

Candidato do Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB) ao governo de MS deu entrevista ao "Giro Estadual de Notícias" nesta segunda (22)

22 agosto 2022 - 11h35Gabriel Neri
O candidato Eduardo Riedel
O candidato Eduardo Riedel - (Foto: Thais Matos)

Biólogo, ex-secretário de Governo e agora candidato a governador de Mato Grosso do Sul pelo PSDB, Eduardo Riedel abriu a semana de entrevista com os postulantes à cadeira de governador de Mato Grosso do Sul. Ele fez um panorama do período de pré-campanha e do começo da caminhada para o dia 2 de outubro, falou da atuação no governo Reinaldo Azambuja e dos projetos se for eleito. Além disso, falou abertamente sobre o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A chapa de Eduardo Riedel com o vice Barbosinha apoia a deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina e a reeleição de Bolsonaro. Alguns segmentos bolsonaristas observam o candidato com desconfiança. Porém, ele afirma que não colocou seu nome à disposição para disputar “quem é o mais bolsonarista”.

Sobre o apoio de prefeitos e vereadores, Riedel explica. “Se a gente tem apoio da maioria dos prefeitos de MS e de vários vereadores é porque existe um modelo de trabalho que privilegiou o investimento no município”.

O psdbista quer fazer política de forma madura, discutindo projetos que convergem entre si. “Com relação a aliança aqui no Estado com a Tereza Cristina, é natural uma convergência por um projeto bem estruturado. O Brasil está dividido entre dois polos e eu nunca neguei a minha orientação à reeleição do presidente Bolsonaro. Isso foi falado abertamente, mesmo em um partido que não tinha essa opção. Eu deixei isso claro no partido, que soube entender e apoiou a minha decisão”.

Em relação às principais dificuldades vividas por Mato Grosso do Sul, Riedel contextualizou que cada região e cada município tem sua demanda e prioridade. “Uma das coisas que aprendi na gestão pública é que a assistência social gera um mapa de demanda e necessidades dos mais vulneráveis. Cada lugar tem uma realidade. O governo tem que se fazer transversal.”

O candidato também esteve no Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) que auxiliou o governo do Estado na tomada de medidas contra a pandemia de covid-19. “ Eu posso dizer que foi o maior desafio da minha vida, porque a todo dia você lidava com óbitos. Equilibrar saúde com economia foi um grande exercício que eu tive a satisfação de liderar”.

Por fim, Riedel citou o cenário das pesquisas eleitorais que o apontam como terceiro nas intenções de voto. “Pesquisa é sempre fotografia de momento. É muito dinâmico. Muitos falavam lá atrás, ‘Eduardo, você vai sair candidato, mas não é conhecido’. Ser conhecido não é problema, tem outros muito mais sérios do que não ser conhecido”.

A entrevista completa pode ser acompanhada abaixo:

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