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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforçou nesta terça-feira, 5, seu apoio à aplicação de sanções contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eduardo acusou Viviane de ser o “braço financeiro” do ministro e sugeriu que as punições aplicadas ao marido se estendam à advogada.

Em entrevista ao site Metrópoles, o deputado afirmou que as sanções do governo dos Estados Unidos, que aplicaram a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes, poderiam ser estendidas a sua esposa, Viviane. "Ela é entendida como o braço financeiro do Alexandre de Moraes e pode vir a sofrer as sanções da OFAC (Office of Foreign Assets Control)", explicou, referindo-se ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA.
No final de julho, o governo americano anunciou que o ministro do STF seria punido pela Lei Magnitsky, a primeira vez que uma autoridade de um país democrático sofre tais sanções. A lei visa punir violadores de direitos humanos com restrições, como a proibição de entrada nos EUA, o bloqueio de bens e propriedades e a proibição de serviços financeiros para os alvos das sanções.
Além disso, Eduardo Bolsonaro voltou a criticar os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sugerindo que eles também poderiam ser alvo de punições se não tomassem medidas contra o poder de Alexandre de Moraes. "Se não cumprirem seu papel, podem sim ser punidos, como aconteceu com Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, que perdeu o visto americano por não ter analisado os pedidos de impeachment de Moraes", disse o deputado.
Eduardo também anunciou planos de viajar à Europa para articular novas sanções contra o ministro do STF. Ele pretende se reunir com representantes da União Europeia e divulgar as alegadas violações de direitos humanos de Moraes. Contudo, o deputado afirmou que precisa verificar sua segurança e a situação na Interpol antes de viajar.
"Estamos em um momento em que os tiranos brasileiros querem colocar na cadeia aqueles que denunciam suas violações de direitos humanos. Vamos continuar com nossa luta para que essas violações sejam reconhecidas também na Europa", afirmou o deputado.
