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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Relator vota por arquivamento de processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética

Deputado do União Brasil afirma que filho de Bolsonaro não pode ser responsabilizado por sanções dos EUA

8 outubro 2025 - 15h45Levy Teles
Relator do Conselho de Ética da Câmara vota por arquivar processo contra Eduardo Bolsonaro
Relator do Conselho de Ética da Câmara vota por arquivar processo contra Eduardo Bolsonaro - Foto: Gabriela Biló/Estadão

O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG), relator do processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara, votou nesta quarta-feira, 8, pelo arquivamento da representação apresentada pelo PT contra o parlamentar. A votação do parecer foi adiada após um pedido de vista de parlamentares do PT e do PSOL.

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Segundo Freitas, a denúncia se baseia em uma "premissa equivocada" ao atribuir a Eduardo Bolsonaro responsabilidade por sanções dos Estados Unidos contra o Brasil. “Trata-se de manifestação política individual. A decisão de sanções é um ato de soberania de outro país”, justificou o relator.

A representação do PT foi motivada pela atuação de Eduardo e do blogueiro Paulo Figueiredo nos EUA para pressionar o governo norte-americano a impor sanções contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Eduardo por coação em meio ao inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

Mesmo diante da denúncia formal da PGR, Freitas considerou o caso juridicamente improcedente. O relator é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem foi vice-líder na Câmara, e já chamou Eduardo de "amigo". O PT chegou a pedir seu afastamento da relatoria, mas o presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União-SC), negou o pedido.

Sem advogado constituído, Eduardo Bolsonaro foi defendido pela Defensoria Pública da União (DPU) no processo ético. O defensor Sérgio Gibson também pediu o arquivamento: “Por que antecipar um juízo de culpa antes mesmo que o Judiciário o faça?”, questionou.

Apesar da defesa alegar perseguição política, o caso continua tramitando no Conselho de Ética. A próxima etapa será a análise do parecer após o prazo regimental do pedido de vista.

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