O deputado federal Luiz Ovando (PP) alertou que o Mato Grosso do Sul pode sofrer impactos significativos caso o governo dos Estados Unidos confirme a proposta de aumentar tarifas sobre produtos brasileiros. A medida, segundo ele, atingiria em cheio o agronegócio, setor que responde por grande parte da economia do estado, com destaque para a produção de soja, carne bovina e milho.
O deputado federal Luiz Ovando (PP) alertou que o Mato Grosso do Sul pode sofrer impactos significativos caso o governo dos Estados Unidos
Em entrevista ao programa Giro Estadual de Notícias, transmitido pelo Grupo Feitosa de Comunicação, com alcance em rádios de diversas cidades do estado, Ovando explicou que o aumento das tarifas poderia gerar queda nas exportações, fechamento de postos de trabalho e redução da arrecadação pública: "Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Se a tarifa de 50% for confirmada, perderemos espaço no mercado externo. Isso significa menos vendas para produtores, desemprego no campo e menos impostos para manter serviços públicos", afirmou.
O presidente Lula parece não ter muita esperança em reverter a tarifa de Trump antes do dia 1º de agosto.
O parlamentar comparou o tamanho da economia brasileira com a americana para mostrar a desvantagem do país em uma guerra comercial: "O PIB dos EUA chega a 30 trilhões de dólares, enquanto o brasileiro não passa de 2,5 trilhões. Só a Califórnia tem economia maior que a do Brasil inteiro. Se eles impuserem barreiras, terão outros fornecedores. Já nós, sem acordo, ficaremos com estoques parados e preços em queda."
Ovando destacou que a União Europeia conseguiu recentemente reduzir tarifas após negociações com o governo brasileiro e defendeu o mesmo caminho para os EUA: "Precisamos abrir canais de diálogo. Uma decisão unilateral, sem conversa, pode travar nossa indústria e o agronegócio. O impacto será sentido no país todo, especialmente aqui no Mato Grosso do Sul, onde dependemos da exportação para manter a economia viva. Confira e entrevista na íntegra:
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