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TECNOLOGIA & SAÚDE

Dourados amplia monitoramento do diabetes em crianças com sensor que dispensa picadas nos dedos

Projeto Liberte passa a usar sensor Libre2 e prepara ampliação do atendimento para 2026

11 dezembro 2025 - 11h20Da Redação
Prefeito Marçal Filho entregando kit a criança usuária do Sensor Libre 2
Prefeito Marçal Filho entregando kit a criança usuária do Sensor Libre 2 - (Foto: A Frota)

Em Dourados, a 250 km de Campo Grande, um novo passo no cuidado de crianças e adolescentes com diabetes começou a ganhar forma na tarde desta quartafeira (10). No plenário da Câmara Municipal, a Secretaria Municipal de Saúde (Sems) e a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica lideraram um treinamento sobre o uso do sensor Libre2, tecnologia que permite monitorar a glicose sem a necessidade de picadas nos dedos.

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Familiares receberam o kit e orientações práticas sobre o equipamento, que mede o nível de açúcar no sangue por meio de um sensor fixado no braço e transmite os dados por Bluetooth 24horas por dia. O sistema facilita a vida de crianças de 2 a 14 anos atendidas pelo Projeto Liberte, a única iniciativa no estado que oferece essa tecnologia gratuitamente pelo SUS.

O sensor Libre2 é colocado na parte de trás do braço e fica ativo por cerca de 15 dias, o que significa que dois sensores dão cobertura para um mês inteiro. O dispositivo é resistente à água e, por meio do Bluetooth, envia atualizações constantes para celulares ou plataformas online. Isso permite que tanto pais quanto profissionais de saúde acompanhem em tempo real os níveis de glicose, sem interrupções e sem dor.

Ao receber a orientação no treinamento, os responsáveis também aprenderam como fazer a troca e a leitura dos dados, com apoio da equipe multiprofissional. Nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos e médicos têm acesso às informações e podem ajustar tratamentos, como a dose de insulina e orientações alimentares.

Ampliação do atendimento - Atualmente, 57 crianças e adolescentes já utilizam o sensor por meio da Urmi (Unidade Reguladora de Medicamentos e Insumos), onde os responsáveis retiram o equipamento nas farmácias municipais mais próximas de casa.

O prefeito Marçal Filho anunciou que, em 2026, o programa será ampliado. Além do público infantil atual, gestantes com diabetes tipo1 e jovens de 15 a 18 anos também receberão a tecnologia. “A tecnologia está aí para ajudar … a partir do ano que vem não serão só as crianças”, afirmou.

Segundo a coordenadora de Insumos Estratégicos e Assistência Farmacêutica da Sems, Carolina Queiroz da Silva, o sensor torna o monitoramento contínuo mais seguro e prático. Para os responsáveis, isso significa menos preocupação com medições noturnas ou interrupções na rotina da família. A facilidade também dá mais segurança para a criança na escola, em atividades religiosas e no cotidiano.

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