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"PEQUENO RECESSO"

Deputados e senadores esticam feriado de carnaval e só retornam no dia 19/2

Apenas o Senado Federal já tem sessão marcada para votação de propostas a partir da próxima semana

13 fevereiro 2024 - 21h15Heitor Mazzoco
Vista da fachada do prédio do Congresso Nacional, em Brasília (DF), na véspera da comemoração dos 54 anos da inauguração da capital nacional
Vista da fachada do prédio do Congresso Nacional, em Brasília (DF), na véspera da comemoração dos 54 anos da inauguração da capital nacional - (Foto: Dida Sampaio/Estadão)

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Os 513 deputados federais e 81 senadores da República retomarão suas atividades em comissões ou sessões no Poder Legislativo federal a partir do dia 19, de acordo com a agenda disponível da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, consultadas pelo Estadão nesta terça-feira (13).

A medida cria um "pequeno recesso" carnavalesco para os parlamentares que, diferente da maioria da população brasileira, voltam aos plenários cinco dias depois da Quarta-feira de Cinzas.

De acordo com os dados do Senado, a próxima semana começa com uma sessão a partir das 14h, mas não deliberativa - ou seja, reunião destinada para discursos, comunicações, leitura de proposições e outros assuntos de interesse político e parlamentar. Por enquanto, três senadores aparecem como oradores inscritos: Eduardo Girão (Novo-CE), Paulo Paim (PT-RS) e Flávio Dino (PSB-MA).

Na Câmara dos Deputados, a movimentação ocorre apenas a partir do dia 21, mostra a agenda da Casa. Na ocasião, haverá "reunião da bancada feminina e órgãos parceiros para fazer um balanço dos avanços obtidos em 2023 e debater as perspectivas para a sessão legislativa de 2024". Sessões para votação de propostas, no entanto, não aparecem na agenda da Câmara.

Pelos regimentos internos das duas Casas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), podem convocar, se necessário, sessões extraordinárias a qualquer momento.

Quando voltarem ao trabalho, parlamentares terão temas espinhosos para tratar, como a medida Provisória (MP) 1.202/2023, que discute a reoneração da folha de pagamento e que gera embate entre Lula e diversas bancadas das duas Casas.

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