
A Polícia Federal prendeu nesta manhã (12) o deputado federal Loester Trutis (PSL), na Operação “Tracker”, que apura o suposto atentado contra o deputado e seu assessor, ocorrido em 16 de fevereiro deste ano, em que seu carro levou pelo menos cinco tiros. Apesar da investigação, o motivo da prisão do deputado foi por porte ilegal de arma de fogo.

Os policiais estão cumpridos 10 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, sendo nove em Mato Grosso do Sul e um em Brasília/DF, com a participação de 50 policiais federais e a investigação prossegue em segredo de justiça.
Na época do ocorrido, o portal A Crítica noticiou que Trutis divulgou uma nota informando que ele e sua equipe seguiam de Campo Grande para Sidrolândia, e que "conseguiu revidar o ataque". Segundo ele, "apesar da emboscada, todos permaneceram bem e sem ferimentos".
O nome da Operação faz referência ao intenso trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em busca de provas para a completa elucidação dos fatos e identificação e dos autores.
O carro do deputado após o tiroteio
Em razão da situação de pandemia da Covid, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.
A reportagem tentou contato com o deputado que não atendeu as ligações.
