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27 de novembro de 2025 - 13h07
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PREVENÇÃO SOCIAL

Deputado defende mais investimentos em cultura e esporte para prevenir vulnerabilidades

Professor Rinaldo destaca projeto social como exemplo de alternativa ao abandono juvenil e à violência

27 novembro 2025 - 11h35Fernanda Kintschner
Professor Rinaldo defende mais atenção à prevenção por meio de cultura e esporte em MS
Professor Rinaldo defende mais atenção à prevenção por meio de cultura e esporte em MS - (Foto: Lorena Sone)

Durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado estadual Professor Rinaldo Modesto (Podemos) fez um apelo por mais investimentos em políticas públicas de prevenção, com foco em cultura, esporte e educação. A fala ocorreu durante a sessão desta quinta-feira (27), e trouxe como exemplo prático o Projeto Tocando em Frente, criado por ele e pela irmã, a deputada federal Rose Modesto.

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Com 16 anos de atuação, o projeto oferece aulas gratuitas de música, arte, reforço escolar e atividades esportivas para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “A prevenção sempre foi ignorada, e quando ela não acontece, pagamos caro depois. É quatro vezes mais caro para o poder público remediar do que prevenir, como mostram dados de saneamento, por exemplo”, argumentou o deputado.

Falta de acesso e abandono social - Rinaldo destacou que há famílias inteiras lidando com problemas como o uso de drogas e gravidez precoce, situações que, segundo ele, poderiam ser evitadas com programas sociais ativos no contraturno escolar. “Se tivéssemos projetos ocupando o tempo dessas crianças, elas não cairiam na depressão ou no mundo do crime. Um professor de violão, com o mesmo salário, pode atender 10 ou 20 alunos. É uma solução barata com impacto direto”, disse.

O parlamentar relembrou ainda que a criação do Tocando em Frente foi motivada por dois episódios marcantes. No primeiro, uma ex-aluna de 15 anos foi agredida brutalmente após não conseguir pagar uma dívida de drogas. No outro, uma criança que trabalhava em um lixão morreu soterrada.

“Essas histórias são o reflexo da ausência de oportunidades. O projeto nasceu quando pedimos a antiga casa dos nossos pais para começar. Se 1% do orçamento fosse para prevenção por meio da arte, do esporte e da dança, teríamos menos crianças abusadas, menos casos de dependência química”, afirmou.

O deputado encerrou sua fala convidando outros parlamentares e a sociedade a conhecerem de perto o projeto. “Esse tipo de ação pode e deve ser replicado. Não é só sobre cultura ou lazer, é sobre salvar vidas.”

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