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Após formar uma carreira da política no PSDB, o deputado estadual Felipe Orro, confirmou nesta manhã (3) a sua saída da sigla. Ele informou por meio de nota que já enviou à direção do partido o pedido de desfiliação.

“Agradeço ao corpo de filiados e às lideranças que compõem o PSDB, sobretudo os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, homens e mulheres, dirigentes e representantes dos vários segmentos, pelo apoio, amizade e colaborativa relação política e afetiva que compartilhamos”, diz a nota.
No documento divulgado, ele não diz ainda para qual partido vai, mas que já recebeu convites e que vai “destinar este momento para avaliar partidos que apresentem projetos e ideais compatíveis com sua atuação política”.
O deputado afirma ter acumulado uma rica experiência política e social na vida pública, aprendendo com os muitos avanços e também com os inevitáveis revezes da jornada. Disse estar mais preparado e confiante para continuar seu trabalho de construção e de defesa dos anseios da sociedade sul-mato-grossense, “principalmente do Estado democrático de Direito; do desenvolvimento social, econômico e sustentável; no combate sem tréguas a todas as formas de injustiça, desigualdade, preconceito, violência e exclusão”, afirma Felipe.
Nos bastidores, circula a informação de que Orro esteja mirando uma vaga na bancada federal e que o PSD, partido que sua mulher Viviane Orro concorreu a prefeitura de Aquidauana em 2020, seja a sigla mais bem avaliada pelo parlamentar.
Histórico na ALEMS - Em 2010, Orro candidatou-se a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PDT, sendo o mais votado de sua coligação, com 25.703 votos. Assumiu o primeiro mandato como deputado estadual.
Candidato a reeleição em 2014, recebeu 28.571 votos de todos os municípios do Estado, sendo o mais votado de sua coligação e foi reconduzido ao cargo de 3º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. No dia 18 de março de 2016, convidado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo ex-deputado e presidente da Acrisul, Jonathan Barbosa, Felipe Orro retornou ao PSDB, seu primeiro partido.
Com o início da janela partidária, que ocorre a partir de hoje até 1° de abril, os parlamentares estão autorizados a buscar novas siglas sem que isso acarrete na perda do mandato.
