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EX-PRESIDENTE

Defesa de Bolsonaro pede prisão domiciliar ao STF após agravamento do quadro de saúde

Advogado compara situação do ex-presidente ao caso de Fernando Collor, que teve benefício concedido por decisão do ministro Alexandre de Moraes

31 dezembro 2025 - 17h45Lavínia Kaucz
Ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ex-presidente Jair Bolsonaro. - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou um novo pedido de prisão domiciliar no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada nesta quarta-feira pelo advogado Paulo Cunha Bueno, que representa Bolsonaro na Corte. Segundo ele, o requerimento se baseia no agravamento do estado de saúde do ex-chefe do Executivo, que está internado em Brasília desde o dia 24 de dezembro.

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Em publicação nas redes sociais, o advogado afirmou que a solicitação leva em conta tanto a atualização do quadro clínico quanto um precedente recente do STF. Bueno comparou a situação de Bolsonaro à do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que obteve autorização para cumprir pena em regime domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em razão de problemas de saúde.

De acordo com Paulo Cunha Bueno, a equipe jurídica decidiu apresentar um novo pedido após procedimentos cirúrgicos realizados nos últimos dias e diante de um diagnóstico atualizado feito pelos médicos que acompanham Bolsonaro. O advogado ressaltou que há riscos de agravamento do estado de saúde caso não sejam mantidos cuidados adequados.

“Após as intervenções cirúrgicas a que o presidente Bolsonaro foi submetido nos últimos dias e diante do novo quadro de saúde diagnosticado pela equipe médica, enfatizando os riscos de agravamento do estado atual em razão da falta de cuidados adequados, a defesa acaba de realizar o protocolo de novo pedido de prisão domiciliar”, afirmou.

Na mesma manifestação, o advogado citou explicitamente o caso de Collor como referência. Segundo ele, trata-se de um “paradigma da recente concessão do mesmo benefício ora pleiteado — pelo mesmo ministro relator — ao presidente Fernando Collor de Mello”, que cumpre prisão domiciliar após diagnóstico de apneia do sono.

Jair Bolsonaro está internado em um hospital de Brasília desde 24 de dezembro para a realização de procedimentos médicos. A previsão de alta é para esta quinta-feira, 1º de janeiro. Mais cedo, os médicos responsáveis pelo acompanhamento do ex-presidente, Brasil Caiado e Cláudio Birolini, informaram que ele apresentou melhora após as cirurgias.

Segundo os profissionais, houve avanço no controle das crises de soluços, um problema que vinha afetando Bolsonaro, embora o quadro ainda não tenha sido completamente resolvido. A equipe médica destacou que a evolução é positiva, mas exige acompanhamento contínuo.

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