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24 de dezembro de 2025 - 18h14
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POLÍTICA

Datafolha mostra que polarização segue forte e 74% se dizem petistas ou bolsonaristas

Pesquisa indica leve vantagem do PT sobre bolsonarismo e manutenção do cenário dividido no país

24 dezembro 2025 - 16h15Marianna Gualter e Gabriel de Sousa
Pesquisa Datafolha aponta que maioria dos brasileiros ainda se identifica com petismo ou bolsonarismo.
Pesquisa Datafolha aponta que maioria dos brasileiros ainda se identifica com petismo ou bolsonarismo. - (Foto: Pavlo Vakhrushev/Adobe Stock)

A polarização política continua predominante no Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (24). O levantamento aponta que 74% dos brasileiros se identificam com o petismo ou com o bolsonarismo, mantendo o cenário de divisão que marca o debate político nacional nos últimos anos.

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Entre os entrevistados, 40% afirmam simpatizar com o Partido dos Trabalhadores (PT), legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já 34% se dizem bolsonaristas, associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente filiado ao PL. A diferença entre os dois grupos indica uma vantagem numérica do PT, ainda que dentro de um ambiente amplamente polarizado.

Outros 18% dos participantes se declararam neutros, enquanto 6% afirmaram não apoiar nenhum dos dois lados. Um percentual de 1% não soube responder à pergunta.

O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de dezembro, com 2.002 entrevistados de 16 anos ou mais, em 113 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na pesquisa anterior, feita no fim de julho, o índice de brasileiros que se declaravam petistas ou bolsonaristas era de 76%. Naquele momento, os números indicavam empate técnico, com 39% de identificação com o PT e 37% com Bolsonaro. A variação observada entre os dois levantamentos está dentro da margem de erro estabelecida pelo instituto.

Os dados indicam que, apesar de pequenas oscilações, o país segue dividido entre os dois principais polos políticos, com dificuldade de crescimento de alternativas fora desse eixo. O percentual de eleitores que se colocam como neutros ou distantes dos dois grupos permanece minoritário, sugerindo que a disputa política continua centralizada nas figuras de Lula e Bolsonaro.

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