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POLÍTICA

CPMI do INSS adia análise de pedidos para quebrar sigilo de Carlos Lupi

Requerimentos envolviam dados fiscais e telemáticos do ex-ministro da Previdência durante o período em que comandou a pasta

16 outubro 2025 - 10h15Gustavo Côrtes
O ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, em depoimento à CPI do INSS.
O ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, em depoimento à CPI do INSS. - (Foto: Wilton Junior/ Estadão)

A CPMI do INSS decidiu retirar de pauta, nesta quinta-feira (16), os pedidos de quebra de sigilo fiscal e telemático do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi. Os requerimentos abrangiam o período de janeiro de 2023 a agosto de 2024, quando ele esteve à frente da pasta, e incluíam o envio de relatórios do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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A decisão foi anunciada pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), após uma reunião reservada entre líderes do governo e da oposição.

Os requerimentos haviam sido apresentados pelos senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Marcos Rogério (PL-RO), além do deputado Marcel Van Hattem (NOVO-RS).

Em fevereiro de 2023, Lupi assinou uma portaria que lhe concedia o poder de nomear diretamente os servidores comissionados do INSS. Entre os indicados estavam nomes citados pela Polícia Federal na operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos ilegais em benefícios de aposentados.

Segundo as investigações, os ex-servidores Geovani Batista Spiecker e Jucimar Fonseca da Silva, ambos ligados à Diretoria de Benefícios do INSS, teriam facilitado cobranças indevidas em favor da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares).

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