
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) voltou a movimentar os bastidores da política em Mato Grosso do Sul. Ele tem mantido conversas com lideranças da direita tanto no Estado quanto em Brasília e, agora, começa a avaliar três possíveis caminhos para as eleições de 2026: uma vaga no Senado, na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa.

Contar também negocia uma possível filiação ao Partido Progressista (PP), que no Estado é liderado pela senadora Tereza Cristina. A entrada dele na sigla ainda não foi confirmada.
Em declarações feitas nesta segunda-feira (12), o ex-deputado reforça que as conversas com o PP fazem parte de um projeto mais amplo de união entre partidos e lideranças com ideias conservadoras. Segundo ele, esse esforço busca formar uma base forte e preparada para representar a direita em Mato Grosso do Sul nas próximas eleições.
Três possibilidades na mesa - Contar afirma que já se colocou à disposição para uma candidatura ao Senado. Ele diz que essa possibilidade está sendo avaliada junto com aliados e partidos políticos. A ideia, segundo ele, é montar um grupo unido e competitivo para 2026.
Ao mesmo tempo, ele também considera outras duas opções: disputar uma vaga de deputado federal ou estadual. “Mais do que nomes ou partidos, trata-se de um projeto de país”, disse.
Ainda segundo Contar, qualquer definição sobre candidatura passa por estratégia, coerência com os valores defendidos por seu grupo político e também pelo diálogo com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem atuado para organizar alianças entre candidatos de direita em todo o país.
O que pode mudar na eleição de 2026 - Caso opte por disputar o Senado, Contar enfrentará uma eleição com peso estratégico: em 2026, duas das três cadeiras de Mato Grosso do Sul estarão em disputa, o que amplia o espaço para articulações e alianças. Senadores têm mandatos de oito anos e maior visibilidade nacional, o que pode fortalecer politicamente o grupo ao qual estiver vinculado.
Se decidir concorrer à Câmara dos Deputados, Contar passaria a atuar diretamente nas pautas de alcance nacional, em Brasília, com influência sobre decisões que envolvem o orçamento federal, reformas e políticas públicas para todo o país.
Já uma eventual candidatura à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul o colocaria de volta ao cenário estadual, com foco em demandas locais e atuação direta junto à população sul-mato-grossense. Esse é um espaço que ele já conhece, por ter exercido mandato anteriormente.
Conversas em andamento - Sobre a possível filiação ao PP, Contar afirma que o diálogo está em andamento. Ele diz que o objetivo é “unir forças, ampliar a representatividade e formar um time competitivo e alinhado com os anseios da população”.
O ex-deputado também destacou que qualquer passo será dado com responsabilidade e estratégia. “É hora de unir lideranças que representam, de fato, os valores que defendemos. E isso passa por ter estratégia, lealdade aos princípios e coragem para enfrentar o sistema com responsabilidade e preparo”, afirmou.
Enquanto as decisões não são tomadas, Contar segue conversando com partidos e avaliando os próximos passos. Senado, Câmara ou Assembleia: as três opções estão sobre a mesa — e todas fazem parte do mesmo plano político.
