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PROJETO DE LEI

Assembleia analisa proposta que proíbe venda de arsênio em Mato Grosso do Sul

Projeto busca evitar o uso indevido da substância tóxica, restringindo a comercialização apenas a empresas licenciadas

5 setembro 2025 - 13h34Christiane Mesquita
Caravina apresentou projeto para garantir maior controle sobre substâncias perigosas em Mato Grosso do Sul
Caravina apresentou projeto para garantir maior controle sobre substâncias perigosas em Mato Grosso do Sul - Foto: Carlos Ribeiro
ENERGISA

Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) o Projeto de Lei 235/2025, que propõe a proibição da comercialização de arsênio em todo o território estadual. A proposta, apresentada como medida de proteção à saúde pública, já está sob análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

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O texto estabelece que a substância, considerada altamente tóxica, não poderá ser vendida por meios físicos ou digitais, com exceção de pessoas jurídicas que estejam devidamente licenciadas por órgãos competentes. O objetivo, segundo o autor da proposta, é prevenir envenenamentos e outras formas de uso indevido do produto.

“O objetivo é proibir, em Mato Grosso do Sul, a comercialização indiscriminada de arsênio, elemento químico extremamente tóxico, cujo uso indevido pode resultar em envenenamentos”, justificou o parlamentar. Ele ainda destacou que o projeto foi motivado por casos recentes de uso criminoso do arsênio, como o episódio envolvendo uma adolescente na Grande São Paulo, que utilizou a substância para envenenar familiares ao preparar um bolo.

Esse caso, amplamente divulgado por portais de notícias em todo o país, reacendeu o alerta sobre os riscos da comercialização desregulada da substância, que pode ser adquirida de forma ilegal ou sem o controle adequado. A proposta visa justamente impedir que situações semelhantes se repitam em Mato Grosso do Sul.

O projeto de lei ainda precisa passar por outras comissões temáticas antes de ser votado em plenário. Se aprovado, caberá ao governo estadual regulamentar os critérios de fiscalização, penalidades e procedimentos para as empresas autorizadas.

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