
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido neste domingo, 13 de abril, a mais uma cirurgia no intestino — a sétima desde o atentado com faca sofrido durante a campanha eleitoral de 2018. O procedimento, realizado no Hospital DF Star, em Brasília, começou ainda pela manhã e só terminou à noite, com duração total de 12 horas, somando preparação, cirurgia e pós-operatório imediato.
De acordo com boletim médico divulgado às 21h42, o ex-presidente foi submetido a uma “extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal”. Apesar da complexidade, a cirurgia transcorreu sem complicações e sem necessidade de transfusão de sangue.
O que causou a nova internação - Bolsonaro passou mal durante uma viagem ao Rio Grande do Norte. Exames apontaram uma obstrução causada por uma dobra no intestino delgado, o que dificultava o trânsito intestinal. A liberação dessas aderências foi feita durante a cirurgia deste domingo.
Os médicos explicam que esse tipo de obstrução é comum em pacientes com histórico de múltiplas cirurgias abdominais, como é o caso de Bolsonaro.
Quadro clínico e próximos passos - Após o procedimento, Bolsonaro foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue em estado estável, sem dor, sob suporte clínico, nutricional e com medidas de prevenção de infecção.
A equipe médica que acompanha o ex-presidente é composta pelos doutores Cláudio Birolini, Leandro Echenique, Ricardo Camarinha, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges.
Ainda não há previsão oficial para alta hospitalar, mas a recuperação, segundo os médicos, segue dentro do esperado para o porte da cirurgia.


