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12 de outubro de 2025 - 17h41
SENAR
ELEIÇÕES 2026

Ciro Nogueira defende Tarcísio como nome de consenso da direita para 2026

Presidente do PP avalia que governador paulista pode unir do MDB ao PL; Ratinho Júnior também é citado como alternativa viável

12 outubro 2025 - 15h00Lavínia Kaucz (Broadcast)
Ciro Nogueira vê em Tarcísio o nome ideal para unificar a direita na eleição presidencial de 2026.
Ciro Nogueira vê em Tarcísio o nome ideal para unificar a direita na eleição presidencial de 2026. - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente nacional do Progressistas (PP) e senador por Piauí, Ciro Nogueira, defendeu neste domingo (12) a construção de uma candidatura única da direita para a eleição presidencial de 2026, desde que o nome seja capaz de unificar forças políticas do MDB ao PL. Segundo ele, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria o perfil ideal para essa função.

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“Se for um candidato estilo Tarcísio, que unifique a todos, do MDB ao PL, não tenho dúvida que é melhor ter um só candidato”, disse o senador em entrevista ao programa Canal Livre, da Band.

Além de Tarcísio, Ciro também apontou o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como uma opção viável para representar a direita em 2026. Ele ressaltou a importância de critérios objetivos como índices de rejeição e desconhecimento, além da intenção de voto.

“Temos que ser muito pragmáticos e fazer escolha em cima de pesquisas, em cima de dados”, afirmou. “A rejeição prejudica muito. É importante avaliar isso com cuidado antes de escolher um nome.”

Rejeição influencia nomes em disputa - De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada na última quinta-feira (9), a rejeição é um fator determinante no cenário atual da direita. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lidera a lista negativa com 68% de rejeição. Tarcísio aparece com 41%, Ratinho Júnior com 40%, Romeu Zema (Novo) com 43%, e Ronaldo Caiado (União Brasil) com 32%.

Ciro foi questionado sobre Caiado, que também se movimenta nos bastidores como pré-candidato. Após visita recente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador do PP lançou críticas indiretas ao goiano. “Não sou eu quem vai impedir ou apoiar a candidatura dele. Quem tem que apoiar é o povo. O candidato tem que mostrar viabilidade”, afirmou.

Ciro Nogueira é cotado nos bastidores para compor uma chapa como vice-presidente. Ele evitou confirmar qualquer plano, mas indicou que o nome escolhido não deve atrapalhar e, se possível, deve agregar votos. “O sobrenome Bolsonaro agrega com certeza, mas é preciso ponderar a rejeição”, afirmou, em referência ao peso do nome na campanha.

Críticas ao STF com ressalvas a Moraes - Durante a entrevista, Ciro também comentou sobre o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) nas decisões políticas recentes. Embora discorde do que chama de ativismo judicial, evitou os ataques diretos feitos por bolsonaristas ao ministro Alexandre de Moraes.

“Não acho que ele seja um ditador ou tirano, como dizem. Mas é chegado o momento de dar um passo atrás no ativismo judicial. Se não, vamos ter uma eleição no próximo ano em que a discussão será o Supremo, e isso é ruim para a democracia”, avaliou.

As críticas ao STF se intensificaram após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Moraes tem sido alvo constante dos apoiadores do ex-presidente, mas se defende com base nos procedimentos legais e na condução do processo.

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