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POLÍTICA

Celso Sabino rebate Caiado e mantém cargo no Turismo apesar de punições do União Brasil

Ministro ironiza críticas do governador de Goiás e destaca importância de continuar trabalho à frente da pasta

8 outubro 2025 - 21h25Raisa Toledo
São Paulo 7/4/2025 - Roda Viva - O ministro do turismo, Celso Sabino (União Brasil), participa do Programa Roda Viva, da TV CUltura.
São Paulo 7/4/2025 - Roda Viva - O ministro do turismo, Celso Sabino (União Brasil), participa do Programa Roda Viva, da TV CUltura. - (Foto: JF Diorio/Mtur)

O ministro do Turismo, Celso Sabino, respondeu nesta quarta-feira (8) às críticas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que o chamou de “imoral” e “traidor” por permanecer no governo Lula após a saída do União Brasil da base aliada. Em tom irônico, Sabino afirmou: “Quando ele tiver 1,5% na pesquisa, eu respondo”.

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O comentário faz referência a uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva em debate presidencial de 1989, quando disse que responderia a Caiado quando este alcançasse 1,5% nas pesquisas. Hoje, Caiado é pré-candidato à Presidência pelo União.

Após a provocação, Caiado rebateu, chamando Sabino de “caráter líquido” e criticando sua permanência no governo federal mesmo após o ultimato da legenda. “Não se trata de pesquisa eleitoral, se trata de dignidade. Um filiado não pode servir a dois senhores: ou está com Lula, ou está com o União Brasil. Essa dubiedade corrói a credibilidade de qualquer partido”, disse.

O União Brasil decidiu afastar Sabino de funções partidárias, destituí-lo do diretório no Pará e abrir processo disciplinar no Conselho de Ética. Apesar disso, o ministro seguirá no cargo e poderá migrar para outra legenda visando as eleições de 2026.

Sabino defendeu a continuidade de seu trabalho à frente da pasta, citando a preparação para a COP-30. “Estamos a 30 dias da realização da maior reunião diplomática do planeta. Não vejo como oportuno interromper o trabalho que vem sendo feito”, afirmou.

O União Brasil e o PP, que formam a federação União Progressista, anunciaram em setembro a saída da base governista e pediram que filiados deixassem cargos na administração federal. Além de Sabino, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), também desobedeceu a orientação e foi afastado das funções partidárias.

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