
Uma carta com conteúdo sugestivo atribuída a Donald Trump voltou a colocar o presidente no centro das atenções. O documento, divulgado por democratas do Comitê de Supervisão da Câmara, foi apresentado como parte de um álbum de 50 anos oferecido a Jeffrey Epstein em 2003.

O material traz um desenho de uma mulher em torno do texto e aparece supostamente assinado por Trump, que nega qualquer ligação. O presidente afirma não ter escrito a mensagem nem produzido o esboço. Em resposta, ingressou com um processo de US$ 10 bilhões contra o The Wall Street Journal, acusado de difamação por noticiar a relação entre ele e a carta.
We got the Epstein note Trump says doesn’t exist. Time to end this White House cover-up: https://t.co/AWfDqLESkF
— Congressman Robert Garcia (@RepRobertGarcia) September 8, 2025
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou a negativa: “Está claro que o Presidente Trump não desenhou essa imagem e não a assinou.”
Na mesma linha, o vice-chefe de gabinete Taylor Budowich publicou comparações de assinaturas do presidente em diferentes períodos, alegando que o traço não corresponde ao de Trump.
A revelação ocorre em meio à pressão crescente sobre o governo para mais transparência no caso Epstein e de sua ex-companheira Ghislaine Maxwell. O financista, que mantinha conexões com figuras de alto escalão, foi preso por abuso sexual e tráfico de menores e morreu em 2019, em uma prisão de Manhattan. Já Maxwell foi condenada por recrutar adolescentes para serem exploradas por ele.
