
Nesta sexta-feira (10 de outubro), Campo Grande se tornou oficialmente cidade-irmã de Iquique, no Chile, e San Salvador de Jujuy, na Argentina. A prefeita Adriane Lopes assinou o acordo durante cerimônia na cidade argentina. Ela também foi eleita vice-presidente da nova Associação de Municípios do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que reúne mais de 40 cidades dos quatro países da rota: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

O objetivo da associação é ampliar a cooperação internacional entre os municípios por meio de ações nas áreas de turismo, cultura, esporte e economia. A ideia é criar uma rede de cidades conectadas por parcerias que fortaleçam o desenvolvimento regional.

Segundo Adriane, o acordo representa oportunidades reais para Campo Grande. Ela destacou que a união com as cidades da rota traz ganhos concretos para a capital sul-mato-grossense. A prefeita ressaltou que a assinatura do documento é um passo importante para transformar projetos em resultados.
O prefeito de Jujuy, Raúl Jorge, disse que o grupo pretende coordenar uma agenda comum. O foco é facilitar acordos entre as regiões e fortalecer o turismo, a cultura e o esporte. Já o prefeito de Iquique, Mauricio Soria, lembrou que os acordos de cidade-irmã já existiam, mas agora ganham nova força com a ratificação pelas gestões atuais.

Campo Grande tem hoje nove cidades-irmãs em três continentes. Na América do Sul estão Iquique, Pedro Juan Caballero no Paraguai e três cidades argentinas: Puerto Tirol, Corrientes e Jujuy. Na Europa, a capital tem acordos com Turim na Itália, Zlín na República Tcheca e Bialystok na Polônia. Na Ásia, a parceira é Lishui, na China.
Essas parcerias não envolvem repasse de recursos. Elas servem para promover o intercâmbio de experiências e cooperação técnica entre as cidades em áreas como educação, turismo e gestão pública. A assinatura do novo acordo reforça o papel de Campo Grande na integração do corredor bioceânico.
