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MIGRANTES

Campo Grande institui Comitê Proteção e Apoio aos Migrantes Internacionais e Refugiados

A informação foi divulgada hoje (2), no Diário Oficial de Campo Grande através do decreto n. 14.881

2 setembro 2021 - 09h51Geliel Oliveira
Atendimento aos migrantes em Campo Grande
Atendimento aos migrantes em Campo Grande - (Foto: Giseli Rodrigues e Karine Matos)

Com o maior número de migrantes chegando à Capital, a prefeitura de Campo Grande decidiu instituir nesta quinta-feira (2), o Comitê Interinstitucional Municipal de Promoção, Proteção e Apoio aos Migrantes Internacionais e Refugiados, suas famílias, crianças e adolescentes. Segundo divulgado oficialmente no Diário Oficial (Diogrande), o comitê tem por objetivo a criação de políticas públicas especialmente voltadas à população imigrante.

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Para o projeto, fica a cargo da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (SEGOV), a coordenação do Comitê, a secretaria deve ainda disponibilizar local e infraestrutura para o comitê de apoio. Os membros ainda devem ser escolhidos pelo prefeito da Capital.

Para os migrantes essa é mais uma das medidas de apoio disponíveis, Campo Grande disponibiliza através do Governo do Estado de MS orientação sobre empregos, documentação e até ajuda na busca por alojamentos, caso não tenham local onde dormir, o Centro de Atendimento em Direitos Humanos (CADH), fica localizado na Rua Marechal Cândido Mariano, 713.

A coordenadora da Coordenadoria de Apoio aos Órgãos (Caorc), Vânia de Souza Almeida, explica que o apoio está aberto desde 2016, com o objetivo de ajudar o público, para que tenham acesso a serviços essenciais “No começo dos atendimentos quem mais procurava orientação e encaminhamentos eram os haitianos, depois diminuiu bastante este público e aumentou a procura por venezuelanos, que buscam informações sobre documentação, empregos e até local para ficar”.

No balanço de atividades de 2020, o Centro de Atendimento em Direitos Humanos realizou 920 atendimentos no ano, incluindo migrantes, refugiados e apátridas, que buscaram ajuda do órgão estadual. O público que mais solicitou apoio e informações foram os venezuelanos, com 290 no total. Na lista também aparecem os haitianos e colombianos.

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