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Câmara cobra Prefeitura sobre tapa-buracos e convoca secretária de Finanças para prestar esclarecime

Comissão de Obras debateu a lentidão na execução dos serviços e a falta de recursos; vereadores pedem transparência nos critérios de repasse

6 novembro 2025 - 15h55Douglas Vieira
Comissão de Obras da Câmara discutiu nesta quinta (6) a lentidão da operação tapa-buracos e convocou a secretária de Finanças para prestar esclarecimentos.
Comissão de Obras da Câmara discutiu nesta quinta (6) a lentidão da operação tapa-buracos e convocou a secretária de Finanças para prestar esclarecimentos. - Foto: Reprodução CMCG

A Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal de Campo Grande realizou, na manhã desta quinta-feira (6), uma reunião com representantes do Executivo municipal para discutir a execução de obras e serviços de manutenção urbana, especialmente a operação tapa-buracos, alvo de reclamações constantes da população.

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O encontro contou com a presença do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, e do secretário-adjunto de Finanças (Sefin), Isaac José de Araújo. A ausência da titular da pasta, Márcia Hokama, gerou desconforto entre os vereadores, que buscavam detalhes sobre o orçamento destinado à manutenção viária.

Serviço defasado e pressão por respostas - O presidente da Comissão, vereador Flávio Cabo Almi, destacou a necessidade de uma ação imediata para conter o avanço dos buracos nas ruas da Capital, agravado pelas chuvas das últimas semanas.

“O secretário explicou que Campo Grande passa por dificuldades, mas garantiu que deve executar 20% da operação ainda em novembro. Entre novembro e dezembro tentará resolver os problemas. A Câmara vai fiscalizar e cobrar para ver se as máquinas realmente vão operar, porque, com as chuvas, se não começar uma ação forte, não vai resolver”, afirmou.

O secretário Marcelo Miglioli reconheceu os desafios enfrentados pela prefeitura e atribuiu o atraso à limitação orçamentária.

“Temos sete contratos de manutenção de vias, um para cada região. Assim que resolvermos a questão financeira, teremos todas as empresas trabalhando simultaneamente e em ritmo acelerado”, explicou.

O presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto (Papy), cobrou maior clareza nas decisões financeiras do Executivo e lamentou a ausência da secretária de Finanças.

“A Câmara cumpre seu papel de fiscalização. Mas vemos muita conversa e pouca ação. É lamentável a ausência da secretária Márcia numa reunião como essa. Precisamos entender os critérios adotados para priorizar pagamentos e o motivo dessa limitação que deixou o tapa-buracos praticamente parado”, afirmou.

Secretária será ouvida no dia 18 - Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, os vereadores aprovaram o Requerimento nº 62, de autoria da vereadora Ana Portela, convidando Márcia Hokama a comparecer à Câmara no dia 18 de novembro, às 9h, para prestar esclarecimentos técnicos e financeiros sobre o orçamento e repasses destinados às operações de manutenção viária.

O documento argumenta que a convocação busca garantir transparência e controle fiscal sobre o uso dos recursos públicos.

“É imprescindível assegurar uma gestão orçamentária eficiente e transparente, especialmente em áreas sensíveis como infraestrutura e serviços urbanos, que impactam diretamente a qualidade de vida da população”, destacou a vereadora Ana Portela.

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