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POLÍTICA

Bolsonaro pede ao STF autorização para receber novas visitas em prisão domiciliar

Ex-presidente quer encontros com Ronaldo Caiado e Guilherme Derrite; visitas precisam ser aprovadas por Alexandre de Moraes

6 novembro 2025 - 13h55Raisa Toledo
Jair Bolsonaro pediu ao STF autorização para receber novas visitas, incluindo o governador Ronaldo Caiado e o secretário Guilherme Derrite.
Jair Bolsonaro pediu ao STF autorização para receber novas visitas, incluindo o governador Ronaldo Caiado e o secretário Guilherme Derrite. - Foto: Wilton Junior

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para receber novos visitantes em sua casa no Jardim Botânico, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto.

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Entre os nomes listados estão o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP).

De acordo com o requerimento apresentado pela defesa ao STF, a visita de Caiado teria caráter “humanitário e político-institucional”, com o objetivo de “manter canais de diálogo respeitosos entre lideranças políticas”, sem abordar questões judiciais.

Visitas políticas e institucionais - No caso de Derrite, o pedido menciona o desejo de uma “conversa pessoal e direta, em data ainda a ser definida”, devido à “necessidade de diálogo entre ambos”. O secretário, que é deputado federal licenciado, deve deixar temporariamente o cargo em São Paulo para relatar o projeto de lei antiterrorismo que tramita na Câmara dos Deputados.

Além de Caiado e Derrite, o documento solicita a liberação de visitas de:

Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rondônia;

Ubiratan Sanderson (PL-RS), José Medeiros (PL-MT) e Evair de Melo (PP-ES), deputados federais;

e do ex-deputado Odelmo Leão (PP-MG).

Bolsonaro só pode receber visitas com autorização expressa de Alexandre de Moraes, que é o relator dos processos relacionados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão, por liderar o núcleo político da tentativa de ruptura institucional.

Na sexta-feira (7), a Primeira Turma do Supremo deve analisar os embargos de declaração apresentados pela defesa de Bolsonaro e de outros réus do núcleo central do caso.
Se os embargos forem rejeitados, ainda caberá um último recurso antes que a condenação se torne definitiva.

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