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13 de outubro de 2025 - 18h57
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POLÍTICA

Filhos de Bolsonaro criticam decisão do STF: "Grave violação" e "refém"

Carlos e Flávio Bolsonaro reagiram à decisão do ministro Alexandre de Moraes que manteve a prisão domiciliar do ex-presidente

13 outubro 2025 - 16h15Raisa Toledo
Carlos e Flávio Bolsonaro criticam decisão de Alexandre de Moraes de manter prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ministro citou risco de fuga e violação de medidas cautelares.
Carlos e Flávio Bolsonaro criticam decisão de Alexandre de Moraes de manter prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ministro citou risco de fuga e violação de medidas cautelares. - Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), usaram as redes sociais nesta segunda-feira (13) para criticar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido de revogação da prisão domiciliar do ex-mandatário.

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Carlos Bolsonaro classificou a decisão como uma "grave violação" e afirmou que a manutenção das medidas cautelares contra o pai é "indefensável".

"A manutenção de cautelares severas contra um indivíduo que não foi denunciado após a conclusão de um inquérito é indefensável. (...) Mas é contra Bolsonaro! Então pode tudo e o silêncio reinará absoluto", escreveu o vereador no X (antigo Twitter).

Flávio Bolsonaro, por sua vez, compartilhou uma imagem com os dizeres "Libertem Bolsonaro" e "70 dias preso e 21 dias sem denúncia", e chamou o pai de "refém".

"Vamos continuar lutando pela liberdade deste refém, o melhor Presidente da história do Brasil", escreveu o senador.

Prisão domiciliar - Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto, por decisão de Moraes, após violar medidas cautelares relacionadas a inquérito sobre suposta obstrução do julgamento da tentativa de golpe de Estado. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente financiou ações do filho Eduardo Bolsonaro nos EUA para pressionar ministros do STF por meio de sanções internacionais.

O ministro do STF alegou “fundado receio de fuga” e “reiterados descumprimentos” das medidas, como justificativa para manter a prisão. Moraes também lembrou que, após a decretação da medida, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe, em sentença da Primeira Turma da Corte.

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