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POLÍTICA

Bluesky registra 1 milhão de novos usuários em 3 dias após Alexandre de Moraes suspender o X

Rede social fundada por cocriador do Twitter vira alternativa para brasileiros após decisão do STF contra a plataforma de Elon Musk.

1 setembro 2024 - 07h20Redação O Estado de S. Paulo
Bluesky, rede social que virou alternativa ao X, registra um milhão de novos usuários nos últimos três dias.
Bluesky, rede social que virou alternativa ao X, registra um milhão de novos usuários nos últimos três dias. - (Foto: Reprodução/Estadão)
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A Bluesky, rede social que se tornou alternativa aos usuários brasileiros em meio ao embate do empresário Elon Musk com o ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu o X (antigo Twitter) no País, anunciou neste sábado, 31, ter atingido a marca de um milhão de novos usuários nos últimos três dias.

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Fundada em 2019 por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, o perfil oficial da rede social comemorou o resultado na própria plataforma e escreveu que, com a chegada dos usuários brasileiros: "Agora este é um aplicativo brasileiro."

Em outras publicações, o perfil passou a escrever em português, incluindo um tutorial de funcionamento da rede social, com dicas de uso, esclarecimentos sobre a forma como os conteúdos são moderados no aplicativo e como denunciar publicações irregulares.

O aplicativo funciona de forma bem parecida com o Twitter, tendo o mesmo layout, mas em uma versão mais minimalista.

As funções são praticamente as mesmas: é possível fazer publicações em texto, com no máximo 300 caracteres, e em imagens, assim como excluir seus posts e curtir, comentar e repostar as publicações de outros usuários.

No entanto, diferente do Twitter, no Bluesky ainda não é possível publicar vídeos e nem áudios.

Além da suspensão, o ministro estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio ao X por meio de VPN, sigla em inglês para Virtual Private Network, ferramenta que omite a localização de acesso à internet. Esses usuários também podem responder criminalmente, segundo a decisão.

Neste sábado, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu para que Moraes reconsiderasse a imposição da multa. A entidade argumenta que a multa é genérica e não permite a avaliação individual das condutas e da capacidade econômica de usuários que eventualmente burlarem o bloqueio.

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