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AJUDA MILITAR

Biden anuncia envio de mais US$ 800 milhões em ajuda à Ucrânia

Na terça-feira à noite, autoridades americanas disseram ao 'The Washington Post' que o Pentágono estava preparando um novo pacote de ajuda

21 abril 2022 - 11h00
Soldado ucraniano segura um míssil Javelin em Kiev em 13 de março.
Soldado ucraniano segura um míssil Javelin em Kiev em 13 de março. - (Foto: Reprodução/Estadão)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 21, que seu país enviará mais US$ 800 milhões em ajuda à Ucrânia. Durante breve discurso na Casa Branca, ele voltou a criticar a ação militar da Rússia no país e enfatizou a necessidade de se liberar a saída de civis de áreas conflagradas, como a cidade de Mariupol.

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Biden disse que os EUA enviarão armamento defensivo e notou que não estava ainda claro se Mariupol estava de fato totalmente sob controle russo.

Ao mesmo tempo, garantiu que os Estados Unidos têm a capacidade de continuar a ajudar a Ucrânia por "um longo tempo", se preciso. Segundo o líder norte-americano, o pacote mais recente de ajuda inclui "artilharia pesada" e "drones táticos".

Ele também disse que Washington compartilha informações de inteligência para ajudar a campanha ucraniana. Para Biden, "estamos em um momento crítico", com a Rússia preparando uma nova etapa na guerra.

O presidente norte-americano disse que os russos pretendem agora atacar em uma área mais restrita, "mas não com menos brutalidade". Para continuar a garantir o envio de armas, Biden informou que encaminhará ao Congresso um projeto de lei a fim de amparar esse apoio.

Segundo ele, os EUA passam assim uma mensagem para o presidente russo, Vladimir Putin, de que "ele nunca terá sucesso" na tentativa de controlar a Ucrânia. Biden ainda anunciou que os EUA passarão a barrar navios de bandeira russa ou operados por empresas russas nos portos norte-americanos.

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