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Manifestantes de diversos estados do País, inclusive de Mato Grosso do Sul, realizam neste sábado (15) em Brasília um ato a favor do governo Jair Bolsonaro e em defesa de medidas contra o atual sistema do Supremo Tribunal Federal (STF). Noticiamos mais cedo, que produtores rurais do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG) estão em Brasília desde ontem (14) com apoio de entidades ligadas à agropecuária de todas as unidades federativas.

O pedido mais solicitado pelos manifestantes é a adesão ao voto impresso nas eleições do ano que vem. O presidente já disse em outras ocasiões que se promulgado, o canhoto impresso auditável estará presente nas eleições de 2022.
Haraides Martins da Silva do Goiânia disse a reportagem do jornal A Crítica que é a favor do voto auditável e de mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós viemos dar uma força e mostrar para a oposição que estamos unidos. É necessário substituir vários membros do STF, pois a maioria é esquerda.O Congresso também não salva. O presidente está na ‘garupa’, queremos ele no comando de tudo”, afirma.
Leila Dhor é de Sorriso (MT) e foi em uma caravana com mais de 80 pessoas. A manifestante alega que o Supremo tem que voltar a ser do povo. “Viemos dar total apoio ao presidente Bolsonaro para que ele nos garanta a nossa democracia. O STF é o local que deve existir democracia, o que não está acontecendo hoje. O que ele [Bolsonaro] precisar fazer que faça, e por isso precisamos ter mais transparência e um STF Brasil, do povo e não deles”, ressalta.
Grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro - de setores diversos e com pautas distintas - realizam atos em defesa do governo, pressionado pela CPI da Covid. Entre os apoiadores, estão representantes de entidades ligadas a ruralistas, evangélicos e caminhoneiros. Três pautas devem dar o tom dos atos: críticas a medidas de isolamento social decretadas por governos locais, críticas ao Supremo Tribunal Federal, repetindo o que já ocorreu em manifestações em defesa de Bolsonaro no dia 1º de Maio, e a defesa do voto impresso, outra bandeira do presidente e seus apoiadores.
O movimento aderiu a um ato denominado Marcha da Família Cristã pela Liberdade, convocado por grupos religiosos para coincidir com o Dia Internacional da Família. Inicialmente, os ruralistas pretendiam realizar um ato pró-Bolsonaro em 21 de abril, mas, à época, foram desestimulados pelo próprio governo federal diante do avanço do coronavírus. A reportagem do jornal A Crítica está no local fazendo a cobertura do evento.
