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INTOLERÂNCIA

Deputados repudiam ataques misóginos e racistas à delegada de Dourados e pedem investigações

Deputados pedem apuração de comentários misóginos e racistas feitos contra a delegada Thays do Carmo durante transmissão ao vivo nas redes sociais

7 outubro 2025 - 11h23Fernanda Kintschner
Presidente da Assembleia, Gerson Claro, durante sessão em que defendeu investigação dos ataques racistas e machistas contra a delegada Thays Bessa: Rede social não é terra sem lei.
Presidente da Assembleia, Gerson Claro, durante sessão em que defendeu investigação dos ataques racistas e machistas contra a delegada Thays Bessa: "Rede social não é terra sem lei". - Foto: Luciana Nassar
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Os deputados de Mato Grosso do Sul pediram, nesta terça-feira (7), que a polícia investigue ataques racistas e machistas contra a delegada Thays do Carmo Oliveira de Bessa, que trabalha na Depac de Dourados. As ofensas foram feitas durante a transmissão de uma live nas redes sociais.

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A deputada Lia Nogueira (PSDB) levou o caso à Assembleia Legislativa e disse que os comentários foram “deploráveis”. “Esses ataques mostram o quanto o machismo e o ódio ainda estão presentes. Lugar de criminoso é na cadeia”, afirmou.

Entre as frases ofensivas citadas por Lia estavam: “A mulher devia estar lavando louça em vez de combater o crime” e “Essa delegada parece empregada doméstica”.

Delegada Thays de Bessa durante entrevista em Dourados, alvo de comentários racistas e machistas nas redes sociais (Foto: Reprodução/Redes sociais)

As deputadas Lia Nogueira e Gleice Jane (PT) apresentaram moções de apoio à delegada, que serão transformadas em documento oficial da Assembleia. Para Gleice, as ofensas tentam tirar a credibilidade das mulheres que estão em cargos de liderança. “É inaceitável que uma autoridade seja atacada por ser mulher e negra”, disse.

A deputada Mara Caseiro (PSDB) também defendeu punição. “São palavras machistas e preconceituosas. Vamos pedir que a Secretaria de Segurança identifique quem fez isso”, afirmou.

O deputado Coronel David (PL) apoiou o pedido, e o presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), confirmou que o caso será encaminhado para investigação. “Rede social não é terra sem lei. Quem comete crime na internet precisa ser punido”, disse.

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