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Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, se manifestou contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, qualificando a decisão como "exagerada" e afirmando que ela acirra ainda mais os ânimos em um Brasil já polarizado. Lira ressaltou que o país precisa de maior paz e estabilidade para avançar, e que as medidas contra o ex-presidente só pioram o ambiente político.

"O Brasil precisa tratar melhor seus ex-presidentes", disse Lira, destacando que a situação de Bolsonaro não contribui para a busca de harmonia no país. O ex-presidente da Câmara também pontuou que a insegurança jurídica e a instabilidade política resultam em um impacto negativo na economia, e que, ao final, quem paga a conta é o povo brasileiro.
Além disso, Lira, que cogita uma candidatura ao Senado em 2026, tem buscado se aproximar tanto de Bolsonaro quanto de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ele é o relator de uma proposta que visa aumentar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil a partir de 2026, uma das principais pautas do governo Lula para o próximo ano. Lira obteve apoio de ambos os lados durante sua reeleição à presidência da Câmara, indicando o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) como sucessor.
Quando o ambiente é de insegurança jurídica e instabilidade política, a economia sofre. Quem paga essa conta é o povo. Quem perde é o Brasil.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) August 5, 2025
Na terça-feira, 5 de agosto, a Câmara e o Senado foram palco de tumultos protagonizados por deputados bolsonaristas, que ocuparam a Mesa Diretora das duas Casas para impedir o início das sessões. Durante o episódio, houve um desentendimento entre os parlamentares, com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), sendo empurrado.
