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POLÍTICA

Aprovação de Lula sobe a 33%, melhor índice desde dezembro de 2024, aponta Datafolha

Reprovação cai para 38% e avaliação regular atinge 28%; pesquisa também compara desempenho com Jair Bolsonaro no mesmo período de mandato

11 setembro 2025 - 15h45Geovani Bucci
Lula, presidente da República
Lula, presidente da República - (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 33%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (11), atingindo o melhor índice desde dezembro de 2024. A reprovação caiu de 40% para 38%, dentro da margem de erro, enquanto 28% dos entrevistados avaliam a gestão como regular.

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O levantamento aponta que o presidente começou 2025 enfrentando instabilidade política e econômica, incluindo a chamada “crise do Pix”. Em fevereiro, os índices de aprovação haviam caído para 24%, com reprovação de 41% e avaliação regular em 32%. Entre março e julho, os números permaneceram praticamente estagnados, até que a aprovação começou a subir gradualmente, chegando a 29% em julho.

A pesquisa também avaliou o trabalho pessoal de Lula como presidente, que manteve estabilidade: 48% aprovam e 48% desaprovam, comparado a 46% e 50%, respectivamente, em julho.

Em comparação histórica, Lula se mantém à frente de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período de mandato. Após dois anos e nove meses no Planalto, Lula registra 33% de aprovação, enquanto Bolsonaro tinha apenas 22% neste ponto do governo, com 53% de reprovação e 24% de avaliação regular.

O presidente é mais bem avaliado entre nordestinos (45% ótimo/bom), eleitores com menor escolaridade (40%), pessoas de 45 a 59 anos (40%) e os mais pobres (39%). Por outro lado, enfrenta maior rejeição no Sul (52%), entre evangélicos (52%), nas faixas de renda acima de dois salários mínimos (47% a 51%) e entre pessoas com ensino superior (46%).

O levantamento ainda mostra avanços entre grupos específicos: no Nordeste, a aprovação subiu de 38% para 45%, enquanto entre evangélicos, grupo historicamente ligado ao bolsonarismo, passou de 18% para 27% de ótimo/bom, embora a desaprovação continue elevada.

A pesquisa ouviu 2.005 pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades, entre os dias 9 e 10 de setembro, com margem de erro de dois pontos percentuais

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