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POLÍTICA

Aprovação de Lula volta a superar rejeição em nova pesquisa AtlasIntel

Levantamento mostra alta de quase três pontos percentuais na avaliação positiva do presidente, a maior variação desde 2023

17 setembro 2025 - 11h10Karina Ferreira
Avaliação da situação econômica do País melhorou, segundo a Atlas/Bloomberg.
Avaliação da situação econômica do País melhorou, segundo a Atlas/Bloomberg. - (Foto: Wilton Júnior/Estadão)
ENERGISA

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a crescer, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quarta-feira (17). O índice chegou a 50,8%, contra 48,3% de desaprovação. Outros 0,9% dos entrevistados não souberam opinar.

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É a primeira vez desde outubro do ano passado que o saldo da aprovação supera a rejeição, mesmo considerando a margem de erro de 1 ponto percentual. O resultado também representa a maior variação positiva registrada em uma única rodada do levantamento: uma alta de 2,9 pontos em relação ao mês anterior.

Avaliação do governo

Apesar do avanço, a percepção negativa sobre o governo ainda é majoritária. Segundo a pesquisa, 48% classificam a gestão como “ruim ou péssima”, embora o índice tenha caído 3,2 pontos em relação a agosto. Já a avaliação positiva, de “ótimo ou bom”, subiu de 43,7% para 46,2%. A fatia dos que consideram a administração “regular” oscilou de 5,1% para 5,8%.

Medidas mais bem avaliadas

Entre as ações do governo, a que teve maior aceitação foi a gratuidade de todos os itens da Farmácia Popular, considerada correta por 84% dos entrevistados. O saldo positivo da medida chegou a 72 pontos percentuais.

Outras decisões com ampla aprovação foram a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, com saldo positivo de 69 pontos, e a retirada de garimpeiros de áreas indígenas e ambientais, que alcançou 63 pontos.

Pontos mais criticados

Na lista de medidas rejeitadas, a chamada “taxa das blusinhas” aparece em primeiro lugar, com saldo negativo de 28 pontos percentuais. O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) registrou 18 pontos negativos, enquanto a política de cotas para emprego de detentos e ex-detentos em licitações públicas teve saldo de 12 pontos negativos.

Detalhes da pesquisa

O levantamento ouviu 7.291 pessoas em todo o Brasil, por meio de questionários online, entre os dias 10 e 14 de setembro. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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