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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 22, que o indiciamento de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado não deve interferir na agenda do governo no Congresso. Segundo ele, o Legislativo mantém o compromisso com a pauta econômica do Executivo.

"Eu sinto no Congresso Nacional um compromisso muito grande com a agenda econômica do governo", afirmou Padilha à CNN Brasil, agenda em que, acrescentou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irão fazer a "poda adequada" para a "árvore" continuar dando frutos, em referência aos cortes de gastos e ao crescimento econômico do País, respectivamente. Ele disse que esse "compromisso" do Legislativo vai se manter.
O ministro avaliou também que alguns parlamentares podem tentar fazer uma paralisação, por conta do indiciamento do ex-presidente, mas que isso não atrapalha "a condução da agenda prioritária", que seria a "econômica e social".
Padilha relatou que quando ele e os ministros souberam da tentativa de execução do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ficaram "indignados". Ele disse ainda que o chefe do Executivo demonstra confiança na PF para a apuração do ocorrido.
